Uso de QR Code avança no conteúdo impresso

Leitura Multiplataforma

Uso de QR Code avança no conteúdo impresso

Tecnologia conecta o papel a meios digitais e adapta-se ao novo consumo de leitores usuários de smartphones, tablets e computadores

Uso de QR Code avança no conteúdo impresso

Embora o QR Code ou Quick Responde Code (código de resposta rápida) tenha sido criado em 1994 pela empresa japonesa Denso-Wave, o potencial desta plataforma ainda é aprimorado na busca de resultados no mercado.
Na comunicação, principalmente, na área de marketing, ele tem sido usado como uma forma de oferecer ao consumidor conteúdos multimídia – e mais do que isso, tem se apresentado como uma solução que representa em números a repercussão do investimento, mostrando em dados, os resultados do alcance obtido.
 
Materiais impressos, como revistas e jornais, têm deixado de ser apenas uma publicação fixa e passam a integrar também interfaces com conteúdos online e móveis. Do papel, leitores são transportados por meio das plataformas portáteis ao conteúdo digital. Com isso, abrem-se portas para que empresas usem este recurso e ofereçam conteúdos exclusivos, como vídeos, infográficos, imagens, textos e áudios, por exemplo.
 

Convergência e métricas

 
Para o diretor comercial do Grupo A Hora, Sandro Lucas, apesar de ainda pouco usada, esta ferramenta é tendência na plataforma impressa. “A partir do uso do QR Code, é possível gerar métricas sobre os conteúdos no impresso”, sustenta.
Nos três anos de existência do Estúdio A Hora, a empresa tem aprimorado constantemente o uso de ferramentas digitais para complementar conteúdos de marcas além do impresso em suas publicações.
 
Seguindo este conceito de convergir conteúdos offline para o ambiente online por meio do QR Code, a revista Pensar Lajeado provocou empresários a emitirem opiniões e posicionarem-se sobre a Lajeado de 2040.
“Dessa forma, as marcas tornam-se mais ativas e emitem opinião. Isso faz com que elas criem uma relação mais orgânica com seus consumidores e permeiam o conteúdo”, explica Sandro.
 
“Trata-se de um modelo integrado. Assim como o impresso tem a marca da credibilidade, o digital possibilita o acesso global. Com o QR Code unimos estes dois atributos”, resume o diretor comercia
 
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Pioneira

 
A Cooperativa Languiru, por exemplo, foi pioneira no setor de laticínio no mercado internacional a utilizar QR Code em seus produtos. Desde maio de 2017, o selo do QR Code está disponível nas embalagens para que o consumidor confira questões como qualidade do leite, onde é produzido e certificados de segurança alimentar.
 
Segundo o gerente industrial da cooperativa, Mauro Aschebrock, desde que o QR Code foi implementado, a Languiru passou a ter mais de cinco mil acessos mensais de clientes que passaram a utilizar a plataforma.
“A ideia de usar o QR Code veio da vontade de mostrar aos nossos consumidores os nossos diferenciais. Afinal, temos produtores locais e qualidade comprovada. Nossa dificuldade era como mostrar isso ao cliente. Lançamos o desafio à empresa que produz nossas embalagens e obtemos excelentes resultados desde então”, resume Aschebrock.
 
Porém, ainda de acordo com ele, há uma certa resistência por parte do consumidor em acessar e reconhecer a ferramenta, a qual credencia a qualidade do produto e oferece informações por meio de vídeos, textos e imagens.
“Percebemos que, apesar de já estar no mercado há dois anos, nosso QR Code ainda está em fase de divulgação. O consumidor ainda tem certa dificuldade de entender o que está por trás deste selo. No entanto, temos números que comprovam que nossos produtos têm chegado a mais lares no Estado”, comenta.
 

CRISTIANO DUARTE – cristiano@jornalahora.inf.br

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