Em Lajeado, pavimento cede e traz risco à população

Perigo na pista

Em Lajeado, pavimento cede e traz risco à população

Parte do pavimento e dos paralelepípedos da rua Santos Filhos afundou com a chuva. Executivo promete avaliar o problema ainda nessa sexta-feira

Em Lajeado, pavimento cede e traz risco à população

O pavimento da rua Santos Filho, próximo à esquina da avenida Benjamin Constant, começou a ceder desde a semana passada.
Com a forte chuva dessa terça-feira, 8, as calçadas de ambos logradouros passaram a verter água. Além disso, um forte cheiro de esgosto se soma ao problema.
 
Parte do passeio público levantou e porções de areia que saíram debaixo do solo se estendem até perto da rua João Abott.
Nessa quarta-feira, 9, um motorista estacionou o veículo ao lado da banca da Lisete Boherer, 59. Em menos de 10 minutos, o veículo começou a afundar no solo.
 
“Por sorte, consegui avisar o motorista. Isso está cada dia pior. No Brasil, o governo só arruma alguma coisa depois que alguém tem um prejuízo grande ou se machuca”, sustenta.
 
Por três vezes, Lisete recorreu ao telefone para procurar a administração municipal em busca de soluções ao problema.
“Teve uma vez que liguei e uma funcionária disse ‘vamos resolver semana que vem isso, porque hoje já é quarta-feira’. Mas o que é isso? As pessoas não trabalham quarta, quinta e sexta-feira no poder público?”, protesta.
Para Rédes Brietzke, 32, o problema deve ser de uma tubulação rompida. Além disso, “o pavimento não deveria ter camada de areia, mas sim de pó de brita”, diz.
 
Na tarde de ontem, o governo isolou a área com fitas e cones, para evitar que o solo ceda ainda mais. Segundo o secretário de Obras, Fabiano Bergmann, ainda hoje uma equipe irá abrir aquela área para ver do que se trata o problema, para que, então, sejam tomadas as devidas providências.
 
“Estamos com outras demandas na cidade e ainda não tivemos tempo de solucionar esse. Ainda não sabemos se é problema da Corsan ou algo estrutural”, diz.
 
Outro comerciante das proximidades, Tiago Kuhn, 38, que tem um bar na rua Santos Filho, acredita que o problema será resolvido antes que aconteça algo mais grave.
“Espero que deem um jeito logo nisso antes que alguém se machuque ou que atinja alguma estrutura dos comércios na redondeza”, alerta.

CRISTIANO DUARTE – cristiano@jornalahora.inf.br

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