Para Luciana Comel, de Lajeado, a passagem de ano é ainda mais significativa. Nascida em 31 de dezembro de 1970, ela tem o dobro de motivos para celebrar o último dia de 2018. Neste Réveillon, a professora de Matemática vai pular as sete ondinhas no mar de Cidreira, pedindo mais justiça social, menos preconceito, melhores salários aos docentes e a vitória do Internacional, seu time do coração, na Libertadores da América.
• O que você sabe sobre o dia do seu nascimento?
Minha mãe lembra que eu fui a única que, naquele ano, nasci em 31 de dezembro no Bruno Born. Sempre comento que nasci às 5h50min da manhã para não perder os fogos da virada do ano.
• Como costuma ser o seu dia 31 de dezembro?
Para ter um pouco mais de privacidade e para sentir a data um pouco mais minha, normalmente nós comemoramos meu aniversário na virada do dia 30 para o dia 31, com bolo e espumante. Essa é a minha hora. É uma forma de comemorar e ter um momento que seja meu. Temos casa em Cidreira, então, sempre passamos a virada e o verão na praia. Na virada do ano, costumo pular as sete ondas e sempre fazemos a lentilha, uma tradição que vem na minha família desde que eu era pequena. Também não pode faltar um bom espumante para o brinde e tem a importância dos fogos: sempre gosto de ter uma bateria de estrelinhas para soltar nesse momento.
• Quando você olha para 2018, há o que agradecer?
Sempre temos pelo que agradecer: estamos todos juntos, a família está reunida, com saúde, na paz. Acho que sempre temos mais a agradecer do que a reclamar, apesar de que algumas reclamações a gente sempre tem. Não foi um ano fácil. Houve muitas coisas positivas, assim como muitas coisas negativas. Reconhecimento profissional, amigos verdadeiros, família reunida e com saúde já é muito nos dias de hoje.
• O 2019 perfeito seria como?
O 2019 perfeito seria como mais justiça social, com menos desigualdade, com o meu Inter campeão da Libertadores – com o Inter campeão de tudo. São coisas que poderiam fazer de 2019 um ano bem diferente. Também precisamos ter esperança de um mundo mais fraterno e igualitário. De um mundo com salários mais dignos aos professores e com menos preconceito. Que venha 2019 com muito amor e paz.
Gesiele Lordes: gesiele@jornalahora.inf.br