Pensar e agir além

Editorial

Pensar e agir além

Ano a ano, o Parque do Imigrante é tema de debate em torno de uma melhor ocupação e exploração do espaço. Sede da principal feira de exposições do Vale do Taquari, a Expovale, ele carece de estrutura mais adequada, capaz…

Ano a ano, o Parque do Imigrante é tema de debate em torno de uma melhor ocupação e exploração do espaço. Sede da principal feira de exposições do Vale do Taquari, a Expovale, ele carece de estrutura mais adequada, capaz de alçar a feira a patamares ainda mais elevados em âmbito estadual e nacional.
O A Hora de ontem detalhou projeto criado por grupo de alunos do curso de Arquitetura da Univates. A ideia é transformar o Parque em um grande centro de eventos, moderno e arrojado, inclusive contemplando uma incubadora.
A proposta foi apresentada ao prefeito Marcelo Caumo e líderes da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (AciL), cuja entidade organiza a Expovale e reforça, a cada edição, a importância de qualificar a estrutura física do complexo.
Trata-se de mais um projeto de reformulação do parque. Faz pouco tempo, o escritório de arquitetura Tartan sugeriu ampla reestruturação do espaço. Propôs a implementação do “Centro de Eventos Parque do Imigrante”, que previa cobertura unificando dois pavilhões, construção do pavilhão 4, mais de 1,2 mil vagas de estacionamento internas, entre outros. A proposta acabou engavetada.
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Antes disso, em 2016, o Executivo encaminhou à câmara um projeto de lei para autorizar a outorga de concessão de uma área interna do Parque do Imigrante com 13,5 mil metros quadrados. O objetivo era possibilitar a construção de dois prédios para implantação de um parque de eventos reunindo diversas instituições e entidades civis. No entanto, outras entidades reivindicaram o aproveitamento do espaço, cujo impasse fez o governo retirar o projeto da votação.
Agora, o assunto volta à mesa do prefeito Caumo. A recorrência de projetos criados em torno do parque reforça o desejo de Lajeado e região ter um espaço mais adequado. Traduz também a necessidade de avançar o debate e tentar construir um entendimento coletivo que seja capaz de evitar mais um engavetamento.
A última edição da Expovale (considerada a melhor da história) deixou expostas as fragilidades do Parque do Imigrante, cujas reformas recentes melhoraram, mas não resolveram. Lajeado e a região, a partir de articulação entre poder público e iniciativa privada, podem – e devem – pensar em potencializar o parque e, por consequência, suas feiras. Projetos e vontade, como vimos, não faltam.

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