Campanha pede ajuda para repor plaquetas ao Hemovale

Lajeado

Campanha pede ajuda para repor plaquetas ao Hemovale

Rudinei Dalla Vecchia está com leucemia e precisou de cerca de 6 bolsas de plaquetas para as transfusões

Campanha pede ajuda para repor plaquetas ao Hemovale
Lajeado

Rudinei Dalla Vecchia, 45, está internado no Hospital Bruno Born faz quase dois meses. Proprietário do restaurante Mistura Fina, de Arvorezinha, ele foi diagnosticado com leucemia e precisa de doadores de plaquetas.

A filha, Larissa Dalla Vecchia, e a família mobilizaram a comunidade com a campanha Vamos Ajudar o Rudi, com o objetivo de informar sobre a doação de plaquetas.

Segundo a irmã de Rudinei, Roseli Dalla Vecchia, ele está na segunda internação, tendo ficado fora do hospital apenas alguns dias. Nesta segunda internação, já recebeu cerca de seis bolsas de plaquetas.

“A cada transfusão, ele precisava de oito doadores, então, já são mais de 48 pessoas que precisam doar sangue para conseguirmos repor o que utilizamos no estoque, sem falar das transfusões de sangue, que ele também precisou”, relata.

Ela conta que agora o irmão está em processo de recuperação e ainda ficará internado por 30 dias.

o que é preciso

Doação de plaquetas

Segundo a enfermeira do Hemovale, Cleci Maria Paloschi, a doação de plaquetas na região é feita pela coleta do sangue, em que é feita a separação dos hemocomponentes.

“A cada bolsa coletada, é possível extrair uma unidade de plaqueta. Para as transfusões, é necessário uma plaqueta para cada dez quilos do paciente. Então, se alguém pesa 70 quilos, precisará de sete unidades e sete doadores”, explica.

Para as doações de sangue e plaquetas, é importante atentar ao horário de atendimento dos hemocentros dos hospitais.

O Hemovale funciona dentro do HBB – acesso pela Central de Visitas – de segunda a sexta-feira, das 7h30min às 14h. No sábado, das 7h30min às 11h. Agendamentos podem ser feitos pelo 3748-0442.

Esforço coletivo

A média mensal de coleta do Hemovale supera 800 pessoas. Em entrevista anterior ao A Hora, a enfermeira, Marina Vieira, relatou que os estoques estão em um nível satisfatório. “No verão, cai muito o número de doadores”, conta. De acordo com ela, o mês de fevereiro é o período crítico, devido às férias e ao Carnaval.

Entre o total de voluntários, diz Marina, a metade é de doadores ativos. “Temos o apoio das pessoas aqui da região. A comunidade é participativa e consciente dessa necessidade.”

O Dia do Doador Voluntário de Sangue, 25 de novembro, foi lembrado na região com atividades e os doadores receberam brindes.

Bibiana Faleiro: bibiana@jornalahora.inf.br | Colaboração: Filipe Faleiro

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