“Foi lá que conseguimos acalmar nossos corações”

Notícia

“Foi lá que conseguimos acalmar nossos corações”

Carla Diedrich, 34, é mãe de Maria Antônia e Lia Carolina, que nasceu com fissura labiopalatal. Desde então, ela acompanha o trabalho da FundeF e tornou-se voluntária no Conselho Diretor como forma de retribuir o acolhimento recebido dos profissionais. •…

“Foi lá que conseguimos acalmar nossos corações”

Carla Diedrich, 34, é mãe de Maria Antônia e Lia Carolina, que nasceu com fissura labiopalatal. Desde então, ela acompanha o trabalho da FundeF e tornou-se voluntária no Conselho Diretor como forma de retribuir o acolhimento recebido dos profissionais.
• Como conheceu a FundeF?
Ficamos sabendo da existência da FundeF no consultório médico onde fiz a ecografia durante a minha gravidez. Ali descobrimos que a Lia nasceria com fissura labiopalatal. Ficamos apreensivos com a notícia, mas o médico nos tranquilizou dizendo que na FundeF encontraríamos todas as informações necessárias, além da ajuda dos profissionais. Foi lá que conseguimos acalmar nossos corações.
• O que a FundeF significa para você?
Foi na FundeF que nossa família encontrou informações, carinho, acolhida e a segurança que precisávamos. Esse apoio fez com que a chegada da Lia pudesse ser preparada da melhor maneira possível. Conhecendo a FundeF, tive a oportunidade de participar do Conselho Diretor. Fiquei muito feliz porque era a possibilidade de retribuir toda a atenção que a instituição teve conosco. Hoje participo das reuniões do conselho, podendo colaborar com as decisões do grupo com base na minha experiência profissional. Dessa forma, sinto que colaboro com a instituição e com cada um dos pacientes. Isso é um sentimento único. A Lia é o motivo que conheci e até hoje me engajo na FundeF.
• O que o trabalho da instituição trouxe para a sua família?
O trabalho realizado por ela tanto na área de saúde auditiva quanto na área de fissuras é muito importante. Posso afirmar como mãe de paciente que faz a diferença na vida das crianças. Há vários eventos ao longo do ano como galetos, feijoada e Leilão do Bem, em que todos podem contribuir. A FundeF nos fez perceber que, apesar da Lia ter nascido com a fissura, ela consegue conviver, relacionar-se, alimentar-se, tudo como qualquer outra criança. E a maior diferença para ela é que com o tratamento e as quatro cirurgias que passou hoje as funções orais já se desenvolveram. Ela fala com pouca dificuldade e consegue se alimentar bem.
• Pode dizer que esse voluntariado mudou sua vida? Por quê?
Sim, mudou. Passei a dar mais importância a causas sociais de uma maneira geral. E passei a entender o quanto podemos fazer diferença quando nos doamos em prol de uma instituição.
Os eventos que a gente faz são com o objetivo de angariar fundos para melhorar as receitas da FundeF que hoje atua basicamente com o SUS. Eles são organizados de forma a mobilizar toda a equipe para que a comunidade participe e ajude a instituição.
Bibiana Faleiro: bibiana@jornalahora.inf.br

Acompanhe
nossas
redes sociais