Um projeto inovador para a indústria da confecção. Esse é o propósito da 1ª CONFEC+, uma feira que objetiva potencializar o setor, como uma forma de ampliar o mercado, os negócios e dar visibilidade às organizações que atuam no segmento. Além disso, o evento também servirá para troca de experiências com o foco de desenvolver pequenos empreendimentos.
O lançamento da programação ocorre hoje, às 19h30min, no Salão de Eventos da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil). Na ocasião, autoridades, líderes e empresários compartilham informações sobre o planejamento da feira, os atrativos e propósitos.
A ideia da CONFEC+ surge das experiências e demandas identificadas por dois profissionais que atuam no setor: Alexandre Comel, da Comel Assessoria e Consultoria em Gestão Empresarial, e Maísa Rasche, da Moldes Roupas.
Após mais de um ano de conversas e estudos, a primeira edição se torna realidade por meio da realização da Lume Eventos e da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil). Entre os apoiadores confirmados, estão administração de Lajeado, Univates, Sebrae, CIC Vale do Taquari, CDL Lajeado e Cacis de Estrela.
O principal objetivo é proporcionar à indústria de confecções contato com uma diversidade de fornecedores e novas tecnologias, aproximando-os das empresas. Além disso, haverá um setor para expositores das próprias fábricas locais. No espaço, poderão ofertar os produtos para representantes do varejo. A CONFEC+ ocorrerá de 15 a 17 de agosto de 2019 no Parque do Imigrante, em Lajeado.
Importância econômica
Conforme dados do Ministério do Trabalho e Emprego, há 321 empresas em operação no Vale. Trata-se de um dos setores líderes na geração de emprego e renda. Em matéria publicada pelo A Hora em fevereiro de 2017, foi apresentado um levantamento sobre as dificuldades enfrentadas pelo setor.
O estudo feito pela Comel Assessoria e Consultoria em Gestão Empresarial serviu de base para o projeto da Associação de Empresários do Vale do Taquari (Aeicovat). Pelos dados, 130 fábricas de vestuário estavam ativas no ano passado.
A maioria das companhias se caracterizam por serem negócios familiares de pequeno e médio porte, com média de seis funcionários nas produções.
Gargalos do setor
•Ausência de mão de obra qualificada
•Dificuldade para manter níveis adequados de capital de giro
•Métodos de vendas deficientes
•Inexistência de planejamento estratégico
•Marcas desconhecidas
•Custos elevados das ações de marketing, resultando em divulgação deficiente
Filipe Faleiro: filipe@jornalahora.inf.br
