Oi, pessoal! Hoje nosso papo é sobre a musicalidade e as formas, possibilidades e idades para a gente se musicalizar. A música é uma expressão cultural e cada ser humano apresenta uma capacidade inerente. Entretanto, devemos considerar as individualidades para o desenvolvimento de habilidades musicais através da complexidade dos esquemas de aprendizagem.
Até porque, o fazer musical implica sempre numa conexão de diferentes linguagens e áreas do conhecimento: motor-corporal, cognitivo, sensitivo, emocional e, na maioria das vezes, cultural e social.
O sujeito musical e, por consequência, a sua musicalidade, constitui-se a partir de diferentes elementos: base genética, o momento histórico e o contexto sociocultural em que está inserido e, também, de acordo com sua subjetividade, na intensa gama de interações existentes entre as habilidades individuais e as experiências musicais a serem vivenciadas.
Estamos sujeitos a diferentes processos em nosso desenvolvimento musical durante o dia. Alguns se caracterizam de forma não sistematizada, no que conhecemos como educação informal (nas famílias, no convívio social) e outros a partir de métodos, programas e experiências de educação formal (educação musical – processos de ensino e aprendizagem de música).
A educação musical transforma a vida de qualquer indivíduo. Portanto, as crianças devem ser estimuladas a um contato com a música desde muito cedo, em um trabalho de sensibilização auditiva, visual, corporal, gestual e musical. Os adultos precisam oportunizar a elas esse tempo em suas rotinas.
E aqueles que pensam que não têm mais idade para aprender a atuar, dançar, cantar ou tocar um instrumento, estão enganados. Assim como a arte não tem fronteiras, a arte não tem idade. Os benefícios das práticas já foram apontados em vários estudos.
O aprendizado musical não precisa acontecer somente dentro dos moldes tradicionais ou de uma maneira que acabe com toda a diversão e emoção que a música pode (e deve!) proporcionar.
Ela desenvolve múltiplas habilidades, estimulando a área motora, a audição, o raciocínio, as noções de proporção e ritmo, as emoções, a sensibilidade e, assim, faz com que várias áreas do cérebro funcionem simultaneamente. Então, vamos nos musicalizar, sem nunca perder a alegria de tocar e cantar.
