A placa de “recanto da paz”, instalada em frente à entrada da residência de Elacy Maria Togni não representa mais a sensação da comunidade de Alto Conventos. É essa a percepção de Elacy ao falar sobre uma saibreira que iniciou as atividades em outubro.
Localizada a cerca de 500 metros da residência de Elacy, a saibreira trará economia ao Executivo com a diminuição nos custos da carga de saibro. Entretanto, a moradora reclama do barulho no local. “Saí do centro para ter tranquilidade e agora há barulho aqui também”, lamenta.
Segundo ela, o som é mais alto quando os profissionais retiram o saibro do local, serviço que chega a durar até uma semana. “É possível conversar dentro de casa, entretanto, há sempre um barulho incômodo”, sustenta.
A reportagem do A Hora conversou com outros moradores de Alto Conventos que também se incomodam com o barulho, mas eles preferem não fazer críticas para evitar transtornos com a vizinhança.
Além do barulho, outra queixa de parte dos moradores entrevistados relaciona-se ao aumento de veículos pesados na comunidade e à precariedade das estradas de Alto Conventos.
Contraponto
O contrato do Executivo com o proprietário da área de terras dura um ano com custo de R$ 2 mil mensais ao órgão público.
Conforme o secretário de Obras, Fabiano Bergmann, antes eram investidos quase R$ 300 por carga de saibro. “Com apenas sete cargas já pagamos o valor do aluguel mensal e podemos retirar quantas cargas precisarmos”, relata.
Cristiano Duarte: cristiano@jornalahora.inf.br