Ato simples e que pode salvar vidas

Vale do Taquari

Ato simples e que pode salvar vidas

No Dia Nacional do Doador, empresas e comunidade reforçam estoque do banco de sangue

Ato simples e que pode salvar vidas
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“Sempre falava que ia doar. Agora cumpri com minha palavra”. Assim o assistente administrativo, Jéferson Goldmeier, 24, ingressou na lista de voluntários do banco de sangue do Hemovale.

Nessa sexta-feira, o morador de Bom Retiro do Sul, acompanhado da namorada Paloma de Campos da Costa, 22, teve a primeira experiência como doador. “Formigou um pouco a mão. Quando vi a agulha, achei que ia doer. Mas foi bem tranquilo”, conta.

Na viagem de Bom Retiro do Sul até Lajeado, Paloma criou coragem e também resolveu ajudar. “Meu pai é um doador ativo. Já pensava em também ser doadora. Hoje (sexta-feira) criei coragem.”

Ambos realçam a importância do ato. “É um gesto simples que pode fazer a diferença e salvar muitas pessoas”, resume Goldmeier. O tipo sanguíneo dele é o O Negativo. “A partir de agora será frequente. Meu sangue pode servir para qualquer pessoa, pois sou doador universal.”

O Hemovale funciona dentro do HBB – acesso pela Central de Visitas – de segunda a sexta-feira, das 7h30min às 14h. No sábado, o expediente é das 7h30min às 11h. Agendamentos podem ser feitos pelo 3748-0442.

Esforço coletivo

A média mensal de coleta do Hemovale supera 800 pessoas. “Por enquanto, estamos com o estoque em um nível satisfatório. No verão, cai muito o número de doadores”, conta a enfermeira Marina Vieira. De acordo com ela, o mês de fevereiro é o período crítico, devido às férias e ao Carnaval.

Entre o total de voluntários, diz Marina, perto da metade são doadores ativos. “Temos o apoio das pessoas aqui da região. A comunidade é participativa e consciente dessa necessidade”, assegura.

Na região, a data será celebrada na segunda-feira, pois no domingo o regime de trabalho do Hemovale é para urgências e emergências do Hospital Bruno Born. Diversas empresas contribuem com o banco de sangue. Na data, os doadores receberão diversos brindes. “Teremos muitas surpresas”, assegura.

Rogério Scherer

Pedido de ajuda

Rogério Scherer, 45, morador do bairro Olarias, em Lajeado, dedica atenção especial à mãe, Reni, 70. Desde que saiu do trabalho, o principal objetivo de vida é cuidar dela. A aposentada está com a cirurgia cardíaca marcada para o dia 6 de dezembro. “Estou visitando pessoas e empresas para alertar sobre a importância da doação de sangue.”

Segundo Scherer, para o procedimento, ela precisa de, no mínimo, 15 doadores. “Eu sou doador. O pessoal tem medo, mas é bem tranquilo. Depois da primeira vez, a gente se acostuma.”

Filipe Faleiro: filipe@jornalahora.inf.br

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