Obra parada vira problema na Coelho Neto

Lajeado - Bairro São Cristóvão

Obra parada vira problema na Coelho Neto

Moradores do bairro São Cristóvão reclamam da construção de um prédio de seis andares paralisada na rua Coelho Neto. Tapumes, que já invadiam a calçada, foram arrancados em temporal e impossibilitam até o estacionamento de veículos no local. Comunidade relata ainda invasões à obra por pessoas desconhecidas

Obra parada vira problema na Coelho Neto
Lajeado

Foi em 2013 que a empresa GG Coelho Construções ME, de Torres, iniciou a edificação de um prédio na rua Coelho Neto, bairro São Cristóvão. A obra tem seis andares e está paralisada faz anos.

Morando em frente à construção inacabada, Affonso Schmitz vê com receio a situação do local. Em outubro, os tapumes que impediam a circulação de pessoas foram derrubados pelo vento. Agora, o local é constantemente invadido por algumas pessoas.

“Temos medo que uma hora dessas alguém possa cair ali de cima. Seria um acidente feio”, alerta. “Daqui a pouco pode até vir um desabrigado ocupar esse espaço”, complementa a mulher Terezinha, 71 anos.

As críticas são complementadas pela moradora Sandra Diehl. Ela reclama da impossibilidade de passar pela calçada devido aos tapumes. “Com o temporal, os tapumes se espalharam até pela rua”, lamenta.

Segundo ela, a via já é estreia e bem movimentada por ficar nos fundos do Shopping Lajeado. Sandra teme acidentes no loca.

Solução distante

Há cerca de seis meses, os moradores procuraram o vereador Ildo Salvi em busca de uma solução. Junto ao Executivo, ele pleiteia a possibilidade de o poder público reconstruir os tapumes mais recuados para possibilitar que as pessoas passem pela calçada. “Temos que ver a viabilidade disso, uma vez que se trataria de um investimento público em uma obra privada”, complementa.

Responsável pela Secretaria de Planejamento e Urbanismo (Seplan), Rafael Zanatta destaca a dificuldade em conseguir contato com os proprietários da obra. “Mandamos inúmeras notificações, mas elas sempre retornam sem respostas”, cita.

Ele ressalta que a obra está bem edificada, não havendo perigo de o prédio ruir. Entretanto, reconhece a dificuldade dos moradores usarem a calçada. “Vamos estudar uma forma de desobstruir ao menos o espaço para os pedestres”, promete.

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Fábio Kuhn: fabiokuhn@jornalahora.inf.br

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