“Foi um divisor de águas na minha vida”

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“Foi um divisor de águas na minha vida”

Após ter sido escolhida a rainha da Expovale em 2008 , aos 21 anos, Josiane da Costa viu a vida mudar. Após o título, seguiu como modelo e passou a dar treinamento para misses e soberanas. Hoje, é coordenadora do…

“Foi um divisor de águas na minha vida”

Após ter sido escolhida a rainha da Expovale em 2008 , aos 21 anos, Josiane da Costa viu a vida mudar. Após o título, seguiu como modelo e passou a dar treinamento para misses e soberanas. Hoje, é coordenadora do curso de Moda da Univates e tem uma loja no centro de Lajeado.
• Em que momento da vida você estava quando foi escolhida a soberana?
Eu estava no último semestre, acabando a faculdade, então era um período bem turbulento para mim, mas eu realmente queria muito. Participei em 2004, mas não ganhei nada, e resolvi tentar de novo em 2008.
• O que isso significou para você ser escolhida rainha?
Foi um divisor de águas. Eu me considero outra pessoa depois dessa experiência. Eu era uma menina bastante tímida, não gostava de tomar iniciativa. Eu tive que aprender a tomar a frente de tudo, conversar com as pessoas, dar entrevista. Foi importante no sentido de ser engrandecedor.
• O que mudou na sua vida depois do título?
Mudou muita coisa, é até difícil pontuar. Além do amadurecimento pessoal, comecei a trabalhar como modelo, que era algo que eu não almejava. Fiz contatos importantes, que eu levo até hoje. E também, em função do títutlo, eu faço treinamento de misses, dou aula de passarela, de oratória. Até a última edição eu fazia acompanhamento das soberenas da Expovale. A rainha deste ano foi treinada por mim.
Em 2016, eu que realizei, junto com a Talita Fracalossi, o concurso de soberanas. Fizemos todo acompanhamento da corte. Eu era da comissão organizadora do evento, inclusive. Acabei me evolvendo direto com a feira, só este ano que eu estou afastada em função do trabalho.
• Qual a principal lembrança que você tem daquele período?
Todos os dias da feira. A gente fez muita divulgaçao naquele ano, mas os dias de feira são o que tem de mais marcante. É muito trabalho, é exaustivo, mas era aquela sensação de felicidade quando o dia terminava.
• O que mudou na Expovale nestes dez anos?
Eu percebo que talvez a feira não seja tão grandiosa em números como no passado, mas ela tem um foco mais muito mais definido. Hoje eu vejo muito claramente como uma feira de negócios. Naquele tempo isso se perdia um pouco. Eu vejo a Expovale muito consolidada no sentido de ter uma identidade. Tanto que hoje no âmbito que ela atua, é uma das principais do estado.

Matheus Chaparini: matheus@jornalahora.inf.br

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