A falta de manutenção é perceptível em um trecho de três quilômetros da avenida Beira-Rio, entre a conhecida “parada oito” e a divisa de Cruzeiro do Sul. Moradores do local se queixam dos buracos, ondulações e desníveis e defendem que esse pedaço da via foi “abandonado” pelo poder público.
Após críticas da comunidade e pronunciamentos na câmara de vereadores, o Executivo inciou uma operação tapa-buraco no local. Na terça-feira, 7, o serviço iniciou com o conserto de buracos maiores. A redação do Mapa da Cidade passou pelo local ontem, 8, mas ainda haviam imperfeições.
Conforme o secretário de Obras, Fabiano Bergmann, o conserto deve ocorrer durante a semana. Ele informa que foram usadas mais de 20 toneladas de asfalto nas melhorias. Além da avenida Beira-Rio, outras vias como a Bento Rosa, Senador Alberto Pasqualini, rua Santos Filho e Duque de Caxias também foram beneficiadas.
Críticas da comunidade
Dois buracos tapados na operação de terça-feira estavam nas proximidades do empreendimento de informática da família Martins. O proprietário João Martins cita que era comum o barulho de veículos batendo nas imperfeições. “Já chegamos a ajuntar parte de carros ali”, comenta.
O vizinho Roberto Petter, 33, percebia o perigo em andar na via esburacada. “Se um motociclista caísse no buraco poderia se machucar gravemente”, acredita. Os moradores aguardam que os demais buracos da estrada também sejam consertados.
Críticas também no Legislativo
Poucas horas antes de ser iniciado o tapa-buracos na Beira-Rio, o vereador Carlos Ranzi publicou um vídeo em sua conta oficial do Facebook cobrando uma solução para os problemas. Ele destacou a liberação de R$ 700 mil das sobras do Legislativo para as melhorias nas ruas. “À noite, transitar por uma via dessas pode resultar em acidentes e não é isso que a gente quer”, ressalta o vereador.
As melhorias na avenida também foram cobradas pelo vereador Paulo Adriano da Silva, o “Tori”, na última sessão. Ele classificou a via como “uma vergonha” e relatou a cobrança da comunidade por mais manutenção.
Fábio Kuhn: fabiokuhn@jornalahora.inf.br