O aceite do juiz Sérgio Moro ao cargo de ministro da Justiça no governo Bolsonaro é a gota d’água no deserto que ainda restava ao PT para acusar o magistrado de ilegítimo no processo contra os “inocentes petistas”. Chega a ser cômico, tamanha inocência exala a companheirada. Ora, convenhamos.
Mal saiu a notícia da concordância de Moro ao ministério que o PT já entrou com representação para desqualificar o juiz.
Uma coisa não tem nada a ver com a outra. O fato de Moro ter combatido a corrupção, e agora aceitar o cargo para continuar a combatê-la em outra esfera de poder, pode ser um avanço. Assim serve para qualquer cidadão brasileiro.
Embora possa fazer falta na Lava Jato – espero que tenha substituto(a) à altura em Curitiba –, o juiz mais admirado do Brasil cria esperanças de uma nação mais decente.
A declaração sobre sua decisão fala por si: “Fiz com certo pesar, pois terei que abandonar 22 anos de magistratura. No entanto, a perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado, com respeito à Constituição, à lei e aos direitos, levaram-me a tomar esta decisão. Na prática, significa consolidar os avanços contra o crime e a corrupção dos últimos anos e afastar riscos de retrocessos por um bem maior”, disse Moro.
Quando olho para trás e analiso todas as falácias petistas, e as cotejo com suas práticas criminosas e sempre negando-as, não me causa nenhuma surpresa qualquer nova tentativa de desqualificar Moro.
Me atrevo a escrever que o petismo padecerá lentamente, à medida em que sua soberba e autoengano prevalecerem. Já não há espaço nem “estômago” para aguentar a presidente Gleisi Hoffmann falando bobagem e tentando vitimização. Soa igual a crianção mimado que precisa se adequar à idade. A diferença é que o PT parou de crescer e nem aprende com o tempo. Está involuindo em ambas as partes. É um porre, nem para ser oposição servirá, tamanho é seu descrédito com as mentiras que tenta sustentar goela abaixo no povo brasileiro.
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“O Brasil levará ao menos 50 anos para se livrar da massificação que o PT criou na educação universitária”, declarou o antropólogo, com formação na União Soviética, cientista político e professor da PUC/GO, Wilson Ferreira Cunha, ainda em setembro, antes das eleições, em entrevista à imprensa.
Ele afirma que o lulopetistmo levou o país ao atraso e garante que “Lula é carta fora do baralho na política nacional.” O estudioso viveu vários anos na antiga União Soviética, e compara o aparelhamento ideológico das escolas e universidades brasileiras ao regime totalitário socialista daquele país. Vale a pena pesquisar e ler mais sobre.
Para o estudioso, “O PT tinha um discurso de ética, moralismo com a coisa pública e fez exatamente o contrário.”
E tenta seguir na retórica. Mas a máscara caiu.
Nova oposição se faz necessária
Acredito que novas correntes opositoras surgirão no Brasil. Necessária para a democracia e equilíbrio de pensamento, uma oposição inteligente e bem intencionada é imperiosa no atual contexto do país.
Ainda que Bolsonaro mostre coerência pós-eleições em relação às promessas de campanha, não é saudável, nem estratégico, depender de uma oposição mesquinha e fraca como o PT.
Precisamos de gente adulta e que fale, no mínimo, o máximo de verdade. Acostumado a repetir mentiras até parecerem verdade, o petismo desacreditou e já não serve para unir e liderar as oposições. Não convence mais nem o “primo” PDT.
Espero que a imprensa redobre sua vigília e que novas forças políticas possam surgir para equilibrar a balança em Brasília.
A vitória de Bolsonaro pode ser um divisor de águas para quebrar o ciclo de corrupção instaurado no país. Entretanto, não passa de promessa até aqui. Saberemos algo de fato a partir de janeiro.
Sérgio Moro no Ministério da Justiça é um sinal de que novos ventos sopram, mas ainda não é garantia de nada.
Eis a razão pela qual se impõe fundamental uma oposição vigilante, responsável e de credibilidade no atual momento do país.
Campeã nacional
A Organização das Cooperativas do Brasil (OCB) recebeu distinção na categoria Fidelização, do prêmio SomosCoop, que estimula a inclusão social e produtiva da pequena propriedade. Foi a única representante gaúcha na premiação que ocorreu no dia 30 de outubro, em Brasília.
A Languiru foi premiada pelas alternativas que proporciona aos associados.
De onde virá o dinheiro?
Em entrevista ao A Hora, nesta semana, o governador eleito, Eduardo Leite, reafirmou que pagará a folha do funcionalismo em dia, ainda no primeiro ano. Fica a expectativa para saber que mágica fará ou paradigma quebrará, uma vez que o atual governador Sartori segue na retórica da falta de dinheiro.
No mínimo, estou curioso. Se Leite conseguir o que prometeu, terá perto dos 90% de admiradores que votaram nele nesse segundo turno, em Pelotas, onde foi prefeito.
O “coração do Caumo”
Enquanto a Índia ergue um momento colossal com 186 metros de altura para homenagear um de seus líderes, a um custo de 1,5 bilhão de reais, Lajeado diverge sobre um investimento de R$ 21 mil, em um letreiro do Parque dos Dick.
Concordo que existam outras prioridades na cidade. Todavia, alguns investimentos de rubricas específicas devem ser bem aplicados. Foi o caso.
Comparar o coração do letreiro com o da campanha do prefeito Caumo já é falta de criatividade. Me lembra o “Claudião”, que a oposição eternizou.
Existem muitos outros temas mais consistentes para debater ou criticar o governo. Desfazer um símbolo elogiado por muitos não é a melhor estratégia, nem fará retomar o dinheiro.
Parece o antigo PDS, na época do governo de Leopoldo Feldens (PMDB), quando construído o monumento dos imigrantes na entrada da cidade. Sobrou bobagem para qualificar a obra.
Encantado começa a pensar
A iniciativa da Associação Comercial e Industrial de Encantado, em parceria com o Executivo, Legislativo e universidades, tem espaço para avanços. A ideia de debater o futuro da cidade foi apresentada na terça-feira, durante evento alusivo ao 79 anos da entidade, pela presidente Renata Galiotto.
Os próximos passos serão os encontros setoriais, especialmente na área de empreendedorismo e inovação.