O avanço da criminalidade preocupa os moradores do bairro São Bento. Na segunda-feira, 10, uma reunião foi realizada com representantes da Brigada Militar para tratar sobre o assunto.
O encontro ocorreu no ginásio da comunidade e reuniu cerca de cem pessoas. Ele foi organizado pelo presidente do Legislativo, Éder Spohr, após a depredação de mais de 70 túmulos do cemitério da Comunidade Evangélica Luterana, crime registrado no dia 27 de agosto.
“São Bento sempre foi uma comunidade ordeira, mas nos últimos cinco anos começaram a ser registrados muito delitos. É preciso ver essa situação com cuidado”, ressaltou o vereador ao citar que pretende levar o tema ao Ministério Público (MP).
Sequência de furtos e algazarra noturna
Durante a reunião, moradores de São Bento citaram ocorrências de furtos menores e casos de algazarra no bairro. Conforme eles, os delitos estariam ligados a um grupo de jovens que se autodenomina “os donos do bairro”.
Registro das ocorrências
Eles também questionaram o fato de contatarem a Brigada Militar (BM), mas não serem atendidos e pediram para as ocorrências serem registradas sem identificação para preservar a identidade das pessoas da comunidade.
Presente no encontro, a capitã da BM, Karine Soares Brum, ressaltou a importância de a comunidade registrar os delitos e “manter a fé no sistema”. Ela cita que a BM faz um mapeamento das ocorrências registradas e se baseia nesses dados para elencar as áreas de mais abordagens e rondas policiais.
O presidente da Associação de Moradores do São Bento, Alceu Weyand, pediu a união da comunidade contra a criminalidade e reforçou a importância de apoiar os órgãos policiais.
Matéria completa sobre a reunião no São Bento será divulgada amanhã, 13, no Caderno Mapa da Cidade.
Fábio Kuhn: fabiokuhn@jornalahora.inf.br