A luta de todo trabalhador brasileiro e de todo homem apaixonado. Algo completamente instintivo e natural do mamífero.
Da iniciativa “privada” ao delegado de primeira “patente”.
O tal do número 2.
Lugar onde todos são leitores dos gibis da Turma da Mônica.
É difícil falar sobre ele. As pessoas o temem. Envergonha. É tão baixo. Tão primitivo.
Que…
Um sujeito é capaz de rodar quilômetros pressionando uma nádega contra a outra sem que ninguém perceba.
E quando encontrar Helena pelo caminho, ainda assim, tomar um café.
Jogar o papo fora.
Helena. A gata bronzeada pelos deuses. Dos olhos negros. Do hálito de chocolate branco.
Que…
Nega o convite para subir no apartamento dela. Finge ser romântico, à moda antiga.
Mas na verdade está grávido do xis do Lu que almoçara às pressas às 16h.
Que…
Fica 30 minutos no banheiro do trabalho. Quando volta, com as têmporas da testa suadas, tenta retomar a conversa com o chefe e ele responde:
– Agora não, Lucas. – Saia. Tenho pressa. Às 5h quero o relatório na minha mesa.
E quando Danilo, o chefe, toma 9 passos de distância, completa.
– Não esqueça de lavar bem as mãos antes disso.
Que…
Quando consegue conquistar Helena, passa o feriadão com ela em Xangri-lá.
Quatro. Dias. Sem. Ir. Aos. Pés.
Coisas que só o amor é capaz de fazer.
Que…
Quando volta pra casa, o espaço entre a porta de entrada e a porta do banheiro nunca foi tão curto.
Que…
O prazer de estar longe de Helena é tão grande quanto estar perto.
Que…
Agora vou parar de escrever e puxar a descarga.
Descarga da minha casa, pois jamais daria este desgosto ao meu chefe.
Aqui é trabalho. Sangue. Raça.
Até semana que vem.
Sinal de fumaça: No 7 de setembro, uns de cabeça pra cima e outros de cabeça pra baixo

(SEM LEGENDA)
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@kaliel: não é delivery se eu tenho que levantar para abrir a porta.