Entre quarta-feira e ontem, a força-tarefa do Programa Segurança Alimentar apreendeu 4,3 toneladas de alimentos impróprios para consumo na região. Foram abordados estabelecimentos comerciais de Arroio do Meio, Pouso Novo e Boqueirão do Leão.
Ontem, a operação contra o comércio de alimentos impróprios para consumo foi executada no centro de Boqueirão do Leão. Agentes da Vigilância Sanitária, Procon e policiais civis participaram de ação em quatro estabelecimentos comerciais.
O promotor Pedro Rui da Fontoura Porto, da comarca de Venâncio Aires, acompanhou a operação. Conforme ele, alimentos sem procedência e vencidos estão entre as maiores irregularidades.
Dois empresários foram encaminhados à Delegacia de Polícia de Venâncio Aires para registro de flagrante. Um açougue foi interditado. “Havia peças inteiras sem procedência. É um risco à saúde que o consumidor corre ao comprar a carne sem saber certo da onde vem”, ressalta o promotor.
Só em carne, cerca de 900 quilos foram apreendidos. “Um trabalho que iniciou ainda em 2015, algumas empresas já se adequaram, enquanto que outras relutam em permanecer na irregularidade”, aponta Porto.
Cerca de duas toneladas de alimentos foram descartadas, aponta levantamento preliminar. “Vamos voltar para fiscalizar outros estabelecimentos. É um processo para eliminar a venda ilegal de mercadorias”, reforça o promotor.
Arroio do Meio e Pouso Novo
Na quarta-feira, 15, agentes da força-tarefa do programa vistoriaram estabelecimentos em Arroio do Meio e Pouso Novo. Ao todo, cerca de 1,4 tonelada de alimentos impróprios para o consumo foram recolhidos e inutilizados.
Durante as vistorias, os principais problemas encontrados nos locais foram produtos vencidos, sem identificação de procedência e fabricantes, estragados e fora de temperatura adequada, e embalagens deterioradas.
Participaram das ações representantes da Vigilância Sanitária Estadual, das Vigilâncias Sanitárias Municipais de Arroio do Meio e Pouso Novo, da Secretaria Estadual da Agricultura, além da Delegacia do Consumidor, da Polícia Civil e do Procon Estadual.
Felipe Neitzke: regional@jornalahora.inf.br
