Ameaça de rombo no regime previdenciário

Opinião

Adair Weiss

Adair Weiss

Diretor Executivo do Grupo A Hora

Coluna com visão empreendedora, de posicionamento e questionadora sobre as esferas públicas e privadas.

Ameaça de rombo no regime previdenciário

O projeto de lei que alterou o regime previdenciário aprovado pela Câmara de Vereadores de Lajeado, em 2016, dá sinais de equívoco. Não se trata de achar culpados, até por que a matéria foi aprovada por todos os partidos, ainda que sem a discussão devida e aprofundada.
Mas é certo que, da forma como foi concebido, o Fundo Previdenciário será insuficiente logo adiante.
O último cálculo atuarial ligou o sinal de alerta: faltará dinheiro já em 2023. O regime previdenciário próprio de Lajeado não terá saldo suficiente para pagar os aposentados no futuro próximo, se mantido o atual modelo. Isso sangrará os cofres públicos e “chupará” dinheiro para investir na população em geral.
A migração do INSS para o regime próprio foi mal pensada. O grupo que estuda o assunto no governo municipal já admite voltar atrás da decisão.
A possível volta ao regime geral é uma saída enxergada também por alguns vereadores que, mesmo favoráveis na época da votação, em 2016, admitem o erro.
Dois caminhos parecem inevitáveis: retomar o regime antigo e devolver os cerca de 1,7 mil funcionários ao sistema do INSS, ou aumentar o percentual de contribuição por parte dos funcionários.
O tema é polêmico, mas precisa ser encarado. A população de Lajeado é de quase 80 mil pessoas, e essas não podem ser sacrificadas em detrimento a 2%. Por bem menos, o estado do Rio Grande do Sul está mergulhado em uma crise sem fronteiras.
Na próxima terça-feira, na câmara de vereadores, o tema será debatido pelos legisladores. Espera-se a devida responsabilidade e bom senso para encarar esse problema e resolvê-lo.
Do contrário, Lajeado poderá se tornar o Rio Grande do Sul daqui há 10 ou 20 anos.
O assunto é sério.


Mestre em Controladoria pela UFRGS. Professor de graduação, pós-graduação, In Company na UFRGS, ESPM, La Salle e Univates e de Governança Corporativa para conselheiros de Administração e Fiscal da Sicredi e Unicred. Atua como executivo em finanças e operações faz mais de 20 anos

Mestre em Controladoria pela UFRGS. Professor de graduação, pós-graduação, In Company na UFRGS, ESPM, La Salle e Univates e de Governança Corporativa para conselheiros de Administração e Fiscal da Sicredi e Unicred. Atua como executivo em finanças e operações faz mais de 20 anos

Lajeadense em imersão no Vale do Silício

O lajeadense Fernando Rösing embarca hoje rumo à Jornada Técnica no Vale do Silício. Ele integra a comitiva nacional do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), que estudará a cultura e governança de empresas em regiões dos Estados Unidos.
Visitas orientadas a empresas como Oracle, Google, Linkedin, Netflix, Plug and Play, Tesla, entre outras, bem como palestras e discussões visam conhecer melhor o principal polo de tecnologia e inovação mundial.
As missões corporativas ocorrem aos principais hubs de inovação do mundo, como o Vale do Silício, Israel e China.
Rösing compartilhará informações da missão por meio dos canais do A Hora, por meio do jornal impresso e plataforma digital. Na sua volta, já está acertada sua participação no workshop, Negócios em Pauta, no mês de setembro, para compartilhar a experiência.

Diversidade

Localizado na Baía de São Francisco, no Estado da Califórnia, na costa oeste dos EUA, tem uma população de três milhões de pessoas. 50% são de outros países, que se comunicam em 180 idiomas. O PIB de São Francisco é alavancado pelo Vale, chegando a 301 bilhões de dólares.
Diversidade, conhecimento, rebeldia e capital formam um ecossistema inovador, em cuja região estão 39 das mil empresas mais valiosas dos Estados Unidos. Lá também estão metade dos investimentos de venture capital do país e 1/4 dos trabalhadores de tecnologia dos EUA.
A região tem um dos maiores índices de concessão de patentes do país, e a média salarial daqueles que trabalham com tecnologia no Vale do Silício chega a US$ 145 mil dólares/ano.
Tem ainda a maior taxa de milionários e bilionários per capita do país. Concentra oito universidades.


Fruki apresenta nova cerveja

A Fruki apresenta hoje os cinco rótulos de cerveja da marca BellaVista, que integrarão a linha de produtos a partir do lançamento ao mercado, durante a Expoagas 2018.
cervejas fruki
Pelo menos seis ônibus saem de Lajeado nesta manhã e se encontram com outras comitivas do Rio Grande do Sul, na sede da Cervejaria Integração, fábrica terceirizada pela Fruki, até ser inaugurada a nova planta industrial no município de Paverama, em 2025.
imagem fruki
A cerveja BellaVista é um resgate à história da companhia. Há quase um século, a marca foi inspirada na paisagem ao redor da fábrica, em Arroio do Meio, no atual bairro Bela Vista. O diretor Nelson Eggers cultiva a paixão desde jovem, e considera um sonho de 50 anos transformado em realidade. 11
Serão produzidos cinco tipos da bebida: IPA, Blond, Ale, Witbier, Weiss e Premium Lager, assinados pelo mestre cervejeiro Alfredo Ferreira, da Alemanha. A bebida será ofertada em garrafas de vidro e latas de tamanhos diferentes.
O lançamento oficial ao mercado consumidor ocorre durante a Expoagas, neste mês, na Fiergs, em Porto Alegre.


Caos nas ruas de Lajeado

Os mendigos se multiplicam a cada dia nas ruas e calçadas de Lajeado. Eles estão nas calçadas em frente dos supermercados, lojas, bancos e estabelecimentos públicos.
Esta semana, uma cena triste e lamentável: um mendigo drogado agrediu e roubou outro mendigo idoso, nas proximidades do Imec, na rua Júlio de Castilhos.
O idoso ficou ferido e sem suas “trouxas”. Nenhum abrigo quis acolhê-lo. Segue perambulando pela cidade.


Vai entender

Está chata e inexplicável a demora para consertar a ruas centrais em Lajeado. O asfalto está deteriorado faz meses, de um jeito como há muito tempo não estava. A tranqueira é atribuída à não liberação de empréstimos, enquanto o caixa da prefeitura está com generosas cifras aplicadas. O governo informa que começou o trabalho tapa-buracos em algumas ruas nesta semana, e acredita concluir todas em, no máximo, 120 dias.

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