Não tenho – nem haveria de ter – procuração para escrever em ou a favor de qualquer empresa, prefeito ou pessoa que for. Agora, a novela que se criou em torno da pavimentação de 2,8 mil metros, proposta pela Construtora Lyall, no bairro Conventos, é inexplicável.
Senão vejamos: a empresa se propõe a construir 800 metros de asfalto, mediante um custo superior a de R$ 2 milhões. Assume 100% o custo da operação, alinha a obra com os moradores e a prefeitura e começa a construção. Tudo isso ainda em 2016. Passados quase dois anos, eis que a obra está interrompida.
Com capacidade para desafogar o fluxo da ERS-421 e servir de boa alternativa para quem vai a Forquetinha, Canudos do Vale e outros municípios, a obra liga a estrada do antigo travessão até a BR-386. O Dnit, (i)responsável pela rodovia federal, não autoriza a construção e argumenta especificações técnicas, que, convenhamos, poderiam – e deveriam – ser alinhavadas. Enquanto isso, moradores mudaram acessos às residências, recuaram muros e pátios e nada do asfalto chegar. A Construtora Lyall aguarda um sinal verde para continuar a obra e aplicar os recursos que foram destinados para a finalidade.
Num país onde a incompetência do poder público nos levou para o buraco, é difícil compreender a intransigência e falta de bom senso por parte do Dnit. Não faz, mas não deixa fazer.
Equipe pronta
O que parecia improvável – e chegou a soar como piada no princípio – está a um passo de se consolidar. A vereadora Mariela Portz só espera o aval da cúpula do PSDB estadual para colocar a campanha a senadora na rua. Serão cerca de 20 pessoas engajadas diretamente no pleito, contando agência, produção, logística, coordenação, tesouraria, consultores técnicos, entre outros.
A definição deve ocorrer hoje, quando o pré-candidato a governador Eduardo Leite se reúne com o presidenciável Geraldo Alckminn.
Caso a candidatura a senadora não se confirme, Mariela concorrerá a uma das 55 vagas à Assembleia Legislativa.
Pense. Junte-se
A cada nova pesquisa que mede/analisa/projeta a situação dos professores em âmbito nacional, o resultado é avassalador. A mais recente, encomendada pela organização Todos pela Educação e pelo Itaú Social, mostra que metade dos professores do país não recomenda a própria profissão aos mais jovens. A outra, feita pelo Ibope Inteligência, mostra que 78% escolheu a carreira por ter afinidade com a profissão. Se avaliado o índice de satisfação desses mesmos professores, 32% dizem estar totalmente insatisfeitos e apenas 21% se dizem satisfeitos.
Diante desses e de tantos outros números, o projeto PENSE se torna ferramenta cada vez mais importante e imprescindível para a sociedade. Junte-se a essa grande corrente a favor dos professores e vamos juntos, sem esperar por milagres, mudar este cenário.
Por falar em estrada
Não deixa de ser melancólica a notícia estampada no A Hora de ontem. Não pelo erro na concepção do projeto para financiar recursos do Badesul, mas pela necessidade de um município de 80 mil habitantes, com receita anual beirando R$ 300 milhões, ter que recorrer a empréstimo para tapar os buracos das ruas. E bota buraco nisso.
Lajeado quer captar R$ 5 milhões do Badesul Financiamentos e aplicar o dinheiro em melhorias de várias vias urbanas, onde as crateras se proliferam feito inço. Essa observação não é, necessariamente, uma crítica ao governo atual, mas, sim, a todo um sistema de aparelhamento e ineficiência construído em torno do poder público lajeadense nos últimos anos ou décadas.
Por falar em estrada 1
Em Taquari, os buracos têm servido de alçapão e chegaram a “engolir” carros (ao lado). Tudo bem que a chuva não deu trégua nas últimas semanas e dificulta a manutenção. Ainda assim, a buraqueira que se vê pelas ruas da maioria das cidades da região está bem acima do aceitável.
Contra as fakes
O promotor eleitoral Neidemar Fachinetto, junto com os principais veículos de imprensa de Lajeado, organiza para este mês de agosto painel sobre fake news e seus impactos e consequências para o processo eleitoral que se aproxima.