Escola colaborativa

Editorial

Escola colaborativa

Estrela promove nesta semana o 2º Fórum Internacional de Educação. Um evento notório por trazer uma série de debates sobre os rumos do ensino frente ao avanço das tecnologias, da reestruturação dos planos municipais, estaduais e nacional de educação e…

Estrela promove nesta semana o 2º Fórum Internacional de Educação. Um evento notório por trazer uma série de debates sobre os rumos do ensino frente ao avanço das tecnologias, da reestruturação dos planos municipais, estaduais e nacional de educação e da nova Base Nacional Curricular. A programação encerra neste sábado. Também nesta edição, o A Hora circula com a segunda edição do Caderno PENSE.
O fórum apresenta algumas experiências marcantes para os professores. Foram cinco palestras. Entre elas, a do doutor em Educação, Federico Malpica. Ele é diretor do Instituto Escalae e, desde 1998, trabalha no acompanhamento e formação nas áreas da qualidade e inovação da educação, direção estratégica, desenvolvimento organizacional, liderança e gestão de mudanças, bem como na transformação prática docente.
Nos trabalhos de Malpica, reforça a necessidade de ampliar a prática colaborativa entre os docentes com a liderança de diretores com foco estratégico. A inovação pedagógica sustentável baseada nesses dois preceitos é alguma chave para a transformação educativa.
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Conhecer esse tipo de ensino expande horizontes. Mostra o quanto o sistema educacional interfere na formação. Também serve de alerta. É preciso evoluir. Ainda que haja experiências positivas na região, há um distanciamento entre o que é trabalhado na formação dos docentes e a realidade na sala de aula.
Como resultado, o formato atual não se aproxima da realidade e afasta o interesse dos estudantes. Com a imersão tecnológica atual, do conhecimento a um toque, do compartilhamento, a lógica do simples repasse de informações, em que apenas uma pessoa detém o conhecimento, está distante do esperado pelos jovens.
O ato de educar prevê quebra de paradigmas. Não aceitar dogmas, preconceitos e visões de mundo rasas e medianas. A escola precisa ensinar a pensar. Importante reforçar que esse é um desejo coletivo. Mas tornar a escola um ambiente saudável e propício para o desenvolvimento dos indivíduos não depende só das forças vivas da sociedade ou dos professores.
A vontade política é importante. Também é fundamental debater que tipo de ensino a sociedade espera. As mudanças não podem ser feitas de cima para baixo. A história mostra que a imposição tende a fracassar. Apenas com diálogo é possível chegar naquilo que é desejado e possível.

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