Segurança é uma das principais preocupações dos gaúchos. O avanço da criminalidade, especialmente para as cidades do interior, como o Vale do Taquari, muda a rotina, impacta o convívio social e exige mais e melhores investimentos do setor público.
Frente à incapacidade do Estado reagir à violência crescente, gestores municipais e a própria sociedade civil buscam saídas para melhorar a segurança nas cidades.
Ainda que a área seja de responsabilidade dos governos estadual e federal, prefeitos da região assumem um protagonismo elogiável para criar novos mecanismos de controle. A instalação de sistemas integrados de câmeras de vídeo surge como alento para barrar a desfaçatez e o destemor dos criminosos.
Usar a tecnologia para aprimorar os mecanismos de segurança é fundamental nos tempos modernos. Ontem, o governo de Estrela inaugurou o sistema de monitoramento. Com 24 câmeras instaladas em pontos estratégicos da cidade, possibilita para as polícias melhores condições para combater a criminalidade, tanto para ações preventivas quanto no uso das filmagens para identificação de suspeitos.
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Mesmo modelo tende a ser multiplicado para outros municípios, onde furtos, assaltos, roubos e homicídios têm sido cada vez mais comuns. A ideia liderada pelo prefeito de Lajeado, e presidente da Amvat, Marcelo Caumo, é implantar o sistema por meio do Consórcio Intermunicipal de Saúde, o Consisa. Dessa maneira, permitiria uma interligação de todos os equipamentos.
A insuficiência de efetivo da Brigada Militar e da Polícia Civil dificulta o trabalho das corporações. O investimento em tecnologia é uma iniciativa elogiável e alentadora. Exemplos bem-sucedidos das mais variadas cidades do mundo apontam que o uso desses equipamentos é fundamental para auxiliar o trabalho policial.
Seria precipitado afirmar que a instalação de câmeras de vídeo nas cidades seja o prenúncio de queda nos índices de violência. Ainda assim, é uma resposta concreta das autoridades públicas capaz de intimidar as práticas criminosas.
