Abaixo-assinado cobra término da obra do posto

Lajeado - Bairro Campestre

Abaixo-assinado cobra término da obra do posto

Reforma do posto de saúde do bairro Campestre está paralisada após imbróglio entre Executivo e construtora

Abaixo-assinado cobra término da obra do posto
Lajeado

A Associação de Moradores do Bairro Campestre pretende juntar mais de mil assinaturas em um abaixo-assinado para cobrar a “finalização urgente” da reforma e ampliação do posto de saúde.

Os trabalhos na obra iniciaram em novembro de 2016 com previsão de término para maio do ano seguinte. Mas estão parados devido a um imbróglio envolvendo o Executivo e a LSA Construtora LTDA. Em junho, a administração municipal anunciou o fim do contrato com a empresa e uma nova licitação para dar seguimento aos trabalhos. Entretanto, a LSA ingressou na Justiça para evitar a rescisão.

O presidente da associação, Recioli dos Santos, lamenta a morosidade para resolução do processos. “A população quer que o posto esteja funcionando ainda em 2018”, exige.

O abaixo-assinado será entregue ao Judiciário e ao Executivo na próxima semana. Cerca de três mil pessoas são atendidas pelo posto do bairro.

Transtorno aos moradores

Com a obra paralisada, os moradores precisam se deslocar até o posto do bairro São Cristóvão. Eles relatam transtornos, principalmente para idosos e mães com crianças pequenas. “Antes tínhamos um posto do lado e agora precisamos ir até outro bairro. Muitas vezes, não há ônibus e as pessoas precisam se virar”, conta Marinês Isabel Fontanive, 64.

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Também reclamam que a interrupção da obra provoca a proliferação de animais peçonhentos.

Na Justiça

A edição do A Hora de 11 de julho abordou o imbróglio entre Executivo e empresa. Segundo a matéria, a juíza Carmen Luiza Rosa Constante Barghouti deferiu, no dia 20 de junho, em primeira instância, a liminar solicitada pela construtora para suspender a rescisão contratual. O governo prometia recorrer da decisão.

Inicialmente contratado por R$ 302 mil, o empreendimento passou para R$ 355 mil, com os aditivos. Desse montante, só foram executados R$ 177 mil.

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Fábio Alex Kuhn: fabiokuhn@jornalahora.inf.br

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