Morador do bairro Florestal, em Lajeado, Danrlei Felipe Heisler, 20, trabalha faz 3 anos na FundeF, onde é responsável pela organização das cirurgias. Neste tempo, criou um grande laço com a instituição, onde sonha um dia atuar como médico.
• Você conhecia a FundeF? O que mais te surpreendeu no trabalho?
Conheci por meio de um curso de especialização em Ortodontia. Eu era paciente, mas não fazia ideia de como funcionava o trabalho da instituição. Quando fui contratado, me surpreendi muito com o trabalho realizado. Assim como muitos que não o conhecem, eu também pré-julgava como algo superficial e que se resolvia em “apenas uma simples cirurgia”. Hoje vejo com encanto o trabalho de toda equipe.
• Qual é o sentimento ao ver uma criança feliz após a cirurgia?
É inexplicável. É saber que o trabalho está alinhado, que o esforço e a dedicação de todos está sendo recompensado. A minha alegria se traduz em ver esses pacientes felizes. Logo que iniciei meu trabalho, fiz a leitura de um livro. Nele eu li uma frase que carrego comigo todos os dias, e é nesse sentido que busco trabalhar. “ Passarei por este caminho uma vez só, por isso, se existe qualquer bem ou gesto de bondade, que eu o faça já.”
• Como era o Danrlei antes e depois da FundeF?
Somos suscetíveis às mudanças o tempo todo, comigo não foi diferente. Com certeza, amadureci muito, comecei a dar valor às pequenas coisas da vida. Comecei a dar valor ao sorriso.
• Você vê uma evolução nas famílias ao longo de um tratamento?
Temos na FundeF uma equipe multidisciplinar que trabalha em conjunto, a evolução nas famílias é constante e esse é um dos motivos que nos incentiva na hora do trabalho.
• Hoje você estuda para passar em Medicina. Como trabalhar na FundeF influenciou esse sonho?
O sentimento que criei é gigantesco, busco conhecer mais e entender a complexidade desse longo tratamento. Quero fazer mais, quero aprender mais, ajudar mais. Sei que posso dar mais de mim a esse lugar tão incrível. O Dr. Wilson Dewes, fundador da FundeF, sempre diz que a FundeF é um milagre, e fazer parte desse processo fez com que eu passasse a sonhar e buscar me especializar na área da medicina.
Caetano Pretto: caetano@jornalahora.inf.br