Éder Capalonga é o primeiro presidente da recém-criada Associação dos Reparadores Automotivos do Vale do Taquari (Aravat). Em uma iniciativa inédita na região, a entidade pretende unir a categoria em busca de conhecimento.
• Como surgiu a ideia de criar a Aravat?
A Aravat surgiu da necessidade da classe mecânica da região em buscar conhecimento e atualização. O mercado automotivo muda constantemente e com muita velocidade. Nos inspiramos na Associação Serrana das Empresas de Reparação Veicular (Aserv), com sede em Caxias do Sul, que é modelo no segmento.
• Como a associação pode ajudar os mecânicos?
Criamos um grupo no WhatsApp (51) 99428-7979, que é o canal de comunicação da nossa associação. Nele podemos tirar dúvidas, trocar ideias, experiências e acompanhar a agenda de cursos, palestras e eventos.
• Já existem atividades previstas pela entidade?
Já temos agendadas palestras técnicas, feiras e eventos até o fim do ano. E estamos abertos a novas iniciativas de parceiros e fornecedores. Tudo que for para o crescimento da associação será bem-vindo. Quem quiser, pode solicitar a agenda de palestras e treinamentos pelo WhatsApp.
• Como está a procura para se associar?
Fizemos a primeira reunião com um grupo de seis mecânicos. A segunda reunião, na qual foi eleita a primeira diretoria, já batemos a casa dos 50 mecânicos. Estamos surpresos, pois iniciamos as atividades há pouco mais de um mês. Ouvi muitas pessoas dizendo que não daria certo, não desisti e estamos tendo uma ótima aceitação e incentivo. Qualquer pessoa ligada profissionalmente à reparação automotiva no Vale do Taquari pode integrar o grupo.
• Como você imagina o desenvolvimento da Aravat?
Imagino ver a associação fortalecida, pois temos excelentes profissionais. Sempre temos a aprender. Uma associação compõe-se de um grupo de pessoas ou profissionais buscando objetivos comuns para o crescimento da categoria e desenvolvimento regional. Penso em futuramente termos uma sede própria, com salas para cursos técnicos, centro de treinamento, para estarmos em constante atualização e aprendizagem. Claro que para isso temos que ter apoio dos nossos parceiros, fornecedores e empresas do nosso ramo, além do apoio da prefeitura e da comunidade. Acredito que temos muito trabalho pela frente e podemos chegar longe.
Fábio Alex Kuhn: fabiokuhn@jornalahora.inf.br
