Lajeado é o 6º melhor do país, avalia Firjan

Vale do Taquari

Lajeado é o 6º melhor do país, avalia Firjan

Município se destaca nos indicadores de renda, saúde e educação

Lajeado é o 6º melhor do país, avalia Firjan
Vale do Taquari

O Índice da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) de Desenvolvimento Municipal (IFDM), que mede o desenvolvimento dos municípios brasileiros, coloca Lajeado entre os destaques nacionais.

A cidade conquistou 0,8789 ponto e ficou na 6ª posição no Brasil. Conforme a pesquisa, a pontuação se sustenta pelo fato de a cidade ser um polo da indústria alimentícia, com um baixo nível de desemprego.

Entre os municípios avaliados, Louveira (SP) é o mais desenvolvido. Na cidade paulista, estão instaladas sedes de importantes empresas multinacionais e de logística

Em segundo, vem Olímpia, importante destino turístico; seguida de Estrela do Norte, com 0,8810 ponto em decorrência da forte geração de empregos em obras de construção.

O município de Estrela do Norte registrou a maior evolução entre os dez primeiros mais bem colocados, saltando de 526º lugar em 2015 para terceiro, em 2016.

Na quarta posição no ranking das cidades mais bem pontuadas, está Vale Real (RS).

Em quinto lugar, aparece Apucarana, no Paraná. Divulgado ontem pela Firjan, com base em dados de 2016, o IFDM 2018 monitora os indicadores sociais em 5.471 municípios, onde vive 99,5% da população brasileira.

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Método de pesquisa

O estudo adota uma escala de avaliação que vai de 0 a 1 – quanto mais próximo de 1 maior o desenvolvimento do município. As cidades são divididas em quatro categorias: baixo desenvolvimento (de 0 a 0,4), desenvolvimento regular (0,4 a 0,5), desenvolvimento moderado (de 0,6 a 0,8) e alto desenvolvimento (0,8 a 1). O índice vem sendo aferido faz uma década.

No resultado geral, incluída a média das notas dos três indicadores (emprego e renda, saúde e educação), foram observados apenas 431 municípios com alto rendimento, o equivalente a 7,9% do total.

Crescimento

Conforme a Firjan, os municípios voltaram a crescer depois de dois anos de quedas. O indicador fechou em 0,6678, abaixo do 0,6715 registrado em 2013.

Esse resultado mostra o impacto da retração econômica que levou a uma queda de 6,4% do PIB, soma de todas as riquezas produzidas no país, com reflexos nas três vertentes que compõem o estudo: emprego e renda, saúde e educação.

As três vertentes apresentaram crescimento em 2016. O índice de emprego e renda atingiu 0,4664 ponto. Essa foi a área de desenvolvimento que mais sofreu com a recessão dos últimos anos.

Tanto o IFDM educação como o IFDM saúde apresentaram discreta elevação, mantendo a trajetória observada desde o início da publicação do índice. No entanto, a evolução apresentada pelos dois indicadores foi a menor em dez anos, indicando que a crise também teve impactos sociais, e não só econômicos.

O estudo sustenta que é preciso acelerar o crescimento econômico para garantir o cumprimento de metas assumidas pelo Brasil. Os principais problemas apontados foram deficiências na Educação Infantil, com menos de 30% das crianças matriculadas em creches, e no acesso à pré-escola. Na área de saúde, o atendimento às gestantes, bem como a cobertura de atenção básica, estão longe do desejável.

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