Em Caçapava do Sul, na região central do estado, quatro pessoas morreram em dois acidentes em uma das pontes sobre o Rio Irapuã, na BR-290. O guarda-corpo da referida ponte foi derrubado após batida de um caminhão, há duas semanas. Num intervalo de apenas 30 horas, aconteceram dois acidentes, o que fez as autoridades prometerem o conserto do guarda-corpo. Mais uma vez, só a fatalidade tira o governo da letargia. Obra simples e de custo irrisório só será feita depois da morte de quatro pessoas.
ATÉ QUANDO? Guarda-corpo quebrado sobre o Arroio Boa Vista completou um ano em maio. A estrutura evita tombamento de veículos na água, diminuindo os riscos de fatalidade em acidentes
Aqui na BR-386, entre Lajeado e Estrela, o guarda-corpo da ponte sobre o Arroio Boa Vista está destruído faz mais de um ano. Entre promessa e outra, segue o risco diário sem que os responsáveis resolvam o problema. A irresponsabilidade é visível, e pegando o exemplo de Caçapava, só estão esperando o pior para consertar o espaço.
STR não irá mais para o bairro Conventos
Uma norma baixada pela Receita Federal, em março deste ano, barra a instalação da unidade do Supermercado STR de Lajeado no bairro Conventos. O empreendimento foi anunciado em outubro do ano passado.
Segundo a determinação, nenhum sindicato, associação, ONG ou entidade do gênero pode abrir novo CNPJ até segunda ordem. A norma autoritária do órgão fiscalizador depõe contra o desenvolvimento econômico. Nada pode ser mais retrógrado do que impedir uma instituição – séria e responsável como o STR – de ampliar os negócios, gerar empregos e renda.
surpresa: prédio onde seria instalado o mercado, no Urban Center, está em fase final de construção
A decisão impede a abertura da sexta filial do STR na região, que seria instalada no Condomínio Urban Center, que fica entre a ERS-421 e a BR-386. O prédio previsto para receber o supermercado entra na fase final de construção. A ideia inicial era inaugurar o novo supermercado entre setembro e outubro deste ano.
Com o impedimento do STR, a empresa Richter Gruppe, proprietária do Urban Center, já negocia com outras marcas supermercadistas da região para ocupar o prédio em construção. Aliás, antes de fechar com o STR, havia outras redes interessadas em se instalar no condomínio. O diretor da Richter Gruppe, José Paulo Richter, sustenta a importância de ter um supermercado no condomínio e afirma que o anúncio de uma nova rede é questão de tempo.
O condomínio Urban Center é um novo conceito de urbanismo, que une em uma mesma localidade moradia, trabalho e comércio em um loteamento aberto e acessível para toda a população.
Não para mestre
A mais recente pesquisa feita no Brasil mostra cada vez menos jovens interessados na carreira de professor. Segundo levantamento da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, inexpressivos 2,4% dos alunos de 15 anos têm interesse em seguir a carreira de docente. O número é ainda pior ao de dez anos atrás, quando o percentual era de 7,5%.
Por essas e por outras, criamos aqui no A Hora o projeto PENSE (Programa de Ensino e Educação). Chega de negligenciarmos os professores e de colocá-los em último lugar de nossas prioridades. Já passou da hora de restabelecer o valor, a autoestima e a relevância do mestre.
A Hora da Criança
Sai do forno esta semana o mais novo projeto do A Hora. Voltado para o público infantil, o A Hora da Criança quer ser um canal educativo, de relacionamento, de engajamento e de disseminação da cultura. Além de um conteúdo no jornal impresso – que estreia neste sábado – e nas plataformas digitais, o projeto desenvolverá atividades lúdicas e culturais. Umas delas será o “leituraço”.
(SEM LEGENDA)
Uma vez por mês, reuniremos pais, mães, filhos, dindos, tios, avós, num espaço público – praça, parque, rua – cujo motivo especial será ler, ouvir histórias e cantar.
A Companhia Aprendiz, a Alivat, o Sesc, o cartunista Paulo Paladino e a intérprete Vanessa Salin são parceiros do projeto.
Apenas 1,5%
Não chegou a 2% a participação dos eleitores do Vale do Taquari no primeiro dia da votação da Consulta Popular. O desempenho é reflexo da inexpressão que se transformou o programa. Ainda que a presidente do Codevat, Cíntia Agostini, tente mobilizar os eleitores, faltam razões convincentes para levar o povo às urnas.
