Rafael Carvalho nasceu em 30 de outubro de 1988, na cidade de Santiago. Radicado no bairro Jardim do Cedro, em Lajeado, busca no artesanato uma forma lúdica de sustento fazendo o que mais gosta.
• Quando você começou a produzir estas miniaturas de veículos com madeira?
Eu comecei a fazer há uns três anos, mas só de brincadeira. Fazia em menor escala, pois trabalhava fora de casa. Eu trabalhava de montador para uma empresa de Conventos, e como o meu serviço por lá acabou, eu comece a só fazer as minhas miniaturas. Antes eu fazia uma aqui, outra ali. E agora que estou desempregado, resolvi de fato desempenhar esta função de artesão. E desde então, eu vou inventando e criando cada vez mais.
• Você aprendeu sozinho?
Sim. Como eu disse antes, comecei brincando faz uns três anos, e tudo graças à minha habilidade de montar e desmontar móveis. E eu sempre sonhei em fazer miniaturas de veículos. Ônibus, caminhão, moto ou carros. Qualquer tipo. Carros antigos, também. E agora estou com tempo para conquistar meu espaço e começar a fazer vendas. É um sonho, é uma arte que eu quero passar para os meus filhos.
• Qual é o seu diferencial para outros artesãos?
Eu estou realizando um sonho e, para tal, cada dia mais eu vou me dedicando a fazer tudo à mão. Desde a montagem até a pintura. Sem qualquer adesivo. Muitos já me disseram para eu adesivar alguns produtos, em vez de perder tanto tempo pintando, pois ficaria melhor e seria mais fácil. Mas, para mim, o artesanato tem que ser todo feito à mão. E eu me dedico a pintar tudo com o meu “pincelzinho”.
• Você acha que os artesãos são devidamente reconhecidos?
Eu acho que todo artesão é reconhecido, desde que ele faça o seu trabalho de forma bem caprichada. Acho que ele terá sucesso e será reconhecido se, a cada novo produto criado, ele se atentar e dar bastante atenção a todos os mínimos detalhes.
• Como as pessoas podem ter acesso aos seus produtos?
Olha, o meu artesanato é basicamente todo envolta de miniaturas. Além dos veículos, faço também algumas peças para as meninas brincarem de “boneca”, como mini-geladeiras, e miniaturas de sofás, camas. Este tipo de coisa. Por ora, eu aceito encomendas por meio do da minha página no Facebook e por outras redes sociais, como Whatsapp, por exemplo. No futuro, quem sabe, eu consiga abrir a própria loja e melhorar minha vida fazendo o que eu sempre sonhei.
Rodrigo Martini: rodrigomartini@jornalahora.inf.br