A garantia do desenvolvimento sustentável passa pela instalação de fontes renováveis para geração de energia elétrica. Na medida em que o modelo hidrelétrico mostra sinais de esgotamento, com um impacto indesejado no bolso do consumidor, investir em usinas fotovoltaicas surge como alternativa viável para manter o abastecimento com uma contínua redução dos custos de produção.
Como referência, a Cooperagri, de Teutônia, inaugurou o sistema para gerar energia solar para os associados. Estima-se que 50% da demanda de energia seja suprida pelos 408 painéis instalados em Linha São Jacó. Como o Vale do Taquari tem apenas uma linha de transmissão à rede nacional de energia, o risco de alguma ruptura ou falha no sistema compromete a economia regional.
Milhares de famílias do campo, indústrias, comércios e mesmo a casa das famílias sofreriam com um apagão. De fato, a energia elétrica é um serviço básico e ter um plano para manter o abastecimento se torna uma exigência fundamental.
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Dois projetos foram desenvolvidos para dar mais segurança ao sistema. Uma nova subestação em Lajeado, para ampliar em 160 megawatts a potência regional, e a construção de uma nova linha de transmissão entre Garibaldi e Lajeado, licitada em junho de 2013. São iniciativas importantes, mas que ainda dependem da energia hidrelétrica, limpa, renovável, mas inconstante, em especial quando se trata da energia produzida no centro do país, devido à incidência de estiagens e consequente redução no nível das barragens.
Em países desenvolvidos, em especial na Europa, houve investimentos públicos e privados para instalação de fontes diversas para distribuição de luz. No Brasil, esse movimento começou tardio. Ainda há uma dependência, inclusive da termelétrica. Energia gerada pela queima de combustíveis fósseis. Cara e poluente, pois liberam até seis vezes mais resíduos na atmosfera.
Cabe ressaltar o potencial hidrelétrico do Vale do Taquari. Hoje a produção de energia na região é pequena. Ainda assim, tramitam projetos na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para instalação de usinas e também de mais investimento para geração por meios alternativos, em especial pela luz solar.
