O contador José Hoffmann foi morto com um tiro na cabeça. O crime aconteceu no fim da tarde de ontem, na av. 28 de Maio. Zeca, como era chamado pelos amigos, estava com três filhas quando foi surpreendido em frente de casa, nas proximidades de uma pizzaria. Testemunhas informam a presença de dois veículos no momento do crime.
O corpo ficou em frente da casa, ao lado do automóvel, uma Zafira branca. Em poucos minutos, dezenas de vizinhos e amigos chegaram ao local. Atônitos, comentavam o que poderia ter levado ao assassinato do contador.
Segundo moradores, Hoffmann chegou em casa após buscar três filhas na creche. Estacionou na avenida, quase em frente da garagem de casa. As duas crianças maiores, gêmeas de 4 anos, foram as primeiras a descer. Logo em seguida, aconteceram os disparos.

José Hoffmann era pai de quatro meninas. Ele tinha 44 anos
Dois carros teriam fugido do local. Um Golf vermelho e um outro veículo preto. Outros vizinhos afirmam que era apenas um automóvel.
A atual mulher de Hoffmann, madrasta das gêmeas, ouviu os disparos, abriu a porta da casa e se deparou com as crianças. Ambas estavam assustadas e disseram, apenas, que o “pai havia caído no chão”. A mulher então correu em direção ao carro onde ainda estava a única filha do casal, de apenas 1 ano, e que não sofreu ferimentos.
Pouca informação
Equipes da Brigada Militar (BM) e da Polícia Civil (PC) logo chegaram ao local do crime. Em princípio, a única câmera de vigilância próxima, instalada na pizzaria, estaria voltada para o lado oposto e não teria flagrado o momento dos disparos contra o contador. Também não há, por ora, a confirmação dos veículos envolvidos na ação. A PC busca imagens de outras câmeras.
Vida comunitária
“Zeca” era bastante conhecido no município de cerca de seis mil habitantes. Foi contador na prefeitura e atualmente exercia a função no Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro), além de manter escritório particular no centro. Também é integrante do Rotary, auxiliando na realização do Baile das Flores.
Hoffmann foi o primeiro contador do A Hora, quando o veículo ainda a sede principal em Santa Clara do Sul, também na av. 28 de Maio.
Além da atual companheira e das filhas que testemunharam o crime, ele era pai de outra menina, mais velha, também do primeiro casamento.
Rodrigo Martini: rodrigomartini@jornalahora.inf.br