Comunidade se despede da professora Glaci

Santa Clara do Sul

Comunidade se despede da professora Glaci

Professora e líder comunitária morreu ontem aos 66 anos

Comunidade se despede da professora Glaci
Vale do Taquari

Amigos e familiares prestaram ontem as últimas homenagens a Glaci Brunch Martens. Ela morreu ontem, aos 66 anos, vítima de câncer no pâncreas. Professora de inglês por 43 anos, Glaci ficou conhecida pela dedicação ao trabalho e pelo engajamento comunitário.

Dezenas de pessoas participaram do velório. Entre os presentes, estavam o empresário Paulo Ricardo Franz, 50. Segundo ele, Glaci era uma pessoa marcada pela alegria, e que deixou um legado na educação.

“Eu, minha irmã, meu irmão e minha filha fomos alunos dela. Era uma professora muito dedicada, sempre alegre e que nos deixou um legado muito grande”, afirma. Conforme Franz, o otimismo de Glaci contagiava a todos, e ela era muito querida na comunidade de Santa Clara do Sul.

Professora aposentada, Lúcia Klockner, 82, afirma que Glaci foi uma das grandes representantes do município não apenas na educação, mas também como líder comunitária. “Ela participava e tomava à frente de todas as ações importantes para a cidade.”

Professora Glaci também é lembrada pela atuação comunitária

Professora Glaci também é lembrada pela atuação
comunitária

A professora Graziela Bruch foi aluna e depois colega de Glaci na Escola Estadual de Ensino Médio Santa Clara. Segundo ela, Glaci era a educadora mais animada da escola e sempre apresentava boa vontade e entusiasmo na sala de aula.

“Os alunos se encantavam com ela”, lembra. Segundo Graziela, Glaci também era conhecida por estar sempre elegante e arrumada.

A EEEM Santa Clara emitiu nota de pesar pela morte da professora. “Perdemos nossa diva, a nossa rainha, aquela que fazia nossos dias mais felizes”, diz a nota.

Além da escola Santa Clara, a professora também atuou no Colégio Cenecista e na rede municipal.

Sinônimo de alegria

Sobrinho de Glaci, o comerciante Amauri Bruch, 43, afirma que a professora deixa um legado de felicidade. “Nunca estava triste, não importa as dificuldades que passava”, aponta. Para ele, a maior prova de que a tia era querida pela comunidade é a quantidade de pessoas que compareceu ao velório.

Thiago Maurique: thiagomaurique@jornalahora.inf.br

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