Custo da ineficiência

Editorial

Custo da ineficiência

A demora no término dos recapeamentos em rodovias estaduais da região é mais uma prova do desmonte no Daer. Em Encantado, Lajeado e Progresso, temos alguns exemplos da ineficiência da autarquia. Em algumas estradas dessas cidades, o asfalto foi retirado…

A demora no término dos recapeamentos em rodovias estaduais da região é mais uma prova do desmonte no Daer. Em Encantado, Lajeado e Progresso, temos alguns exemplos da ineficiência da autarquia. Em algumas estradas dessas cidades, o asfalto foi retirado vai fazer dois meses e ainda não há ideia de quando ocorre o recapeamento.
Como resultado, incômodo e prejuízos para os motoristas. Como resposta, atribui-se a dificuldade de receber material asfáltico por parte da Petrobras. Faz dois meses e a justificativa para o atraso em todas as reformas citadas acima continua a mesma.
Eivadas de buracos e desníveis, as rodovias sob responsabilidade do Daer são um risco permanente. Seja qual for o argumento, a realidade é que a autarquia perde, a cada dia, sua razão de ser, pois não consegue atender o mínimo que lhe compete. Os equipamentos e as máquinas estão sucateadas e inviabilizam serviços básicos, como uma operação tapa-buracos.
O estado caótico das contas do Piratini piora o cenário que se agrava faz anos. A unidade do departamento em Lajeado traduz a lamentável situação na qual se encontram as estradas gaúchas.
[bloco 1]
Ao ampliar a análise sobre as obras incompletas do Daer, a ligação entre Arroio do Meio e Capitão merece um capítulo a parte. São 20 anos de idas e vindas. De inícios e paradas. Muito foi perdido em termos de materiais usados, no preparo do solo. Serviço refeito é prejuízo.
Essa novela virou uma comédia pastelão para a comunidade. Perguntar sobre o asfalto na VRS-482 é motivo de gargalhadas. Do cômico ao trágico. Não há graça em ver o Estado falido, nem em ver a descrença da população com a democracia.
As cidades sem acesso asfáltico sofrem desvantagem. Empresas escolhem investimentos de acordo com posição geográfica, facilidade de logística e custo no transporte. As oportunidades criadas com a instalação dos empreendimentos repercutem no cotidiano do município, abrem postos de trabalho e incrementam a arrecadação ao erário.
Com as estradas de chão batido, aumenta o preço dos produtos. Nos postos de combustíveis, é adicionado o custo logístico. Isso interfere no preço final do produto. O consumidor paga mais no fim das contas.

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