“Não deixo dar marcha à ré no ônibus”

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“Não deixo dar marcha à ré no ônibus”

Um dos fundadores da Alaf, Roberto Favaretto, 65, o “Tio Beto”, é uma das figuras conhecidas nas quadras de futsal do estado. Roupeiro do clube faz 12 anos, é um dos faz-tudo na equipe. • Como a Alaf entrou na…

“Não deixo dar marcha à ré no ônibus”

Um dos fundadores da Alaf, Roberto Favaretto, 65, o “Tio Beto”, é uma das figuras conhecidas nas quadras de futsal do estado. Roupeiro do clube faz 12 anos, é um dos faz-tudo na equipe.
• Como a Alaf entrou na sua vida?
Faço parte desde que começou em 2006, mas desde 2010, quando me aposentei, passei a viver diariamente na Alaf. Aqui sempre atuei como roupeiro, mas também já ajudei como massagista, secador de quadra, sou um faz-tudo aqui no clube.
• Como é sua rotina de trabalho?
Sou o primeiro que chega e o último a sair. Além de organizar o fardamento, deixo separado todo o material esportivo que os atletas utilizam nos treinamentos.
• Como era o antes e como é o depois da Alaf?
Mudou a minha vida. Hoje tenho um compromisso com a equipe. No sábado, por exemplo, não temos divertimento, tenho que cumprir viagem, fazer lanche. Gosto muito do que faço. Neste período aqui, fiz muitos amigos, gente que me liga até hoje, sou conhecido pelo que faço, e tudo isso só tenho graças à Alaf.
• Algum fato inusitado neste período?
Um fato inusitado aconteceu pela Série Ouro. Não me lembro o ano, mas uma equipe veio jogar contra a Alaf em Lajeado, os caras esqueceram o fardamento, desde então, sempre brinco, que o dia em que esquecer alguma coisa do fardamento largo da Alaf.
• Tem alguma superstição antes dos jogos?
Não dar marcha à ré no ônibus (risos). Isso começou na final da Liga Sul, muita gente fazendo promessa e, na chegada ao ginásio, o presidente pediu para o motorista não dar marcha à ré no ônibus. Nós ficamos campeões e depois desse dia sempre peço para o motorista não fazer essa manobra.
• Qual o momento inesquecível que viveu?
Foram vários momentos, principalmente nas conquistas como a Liga Sul, Copa Lupicínio Rodrigues, das vitórias nos clássicos contra a Assoeva e a ACBF, mas o que não sai da minha cabeça é a conquista da Copa Butiá.
• Lembra do primeiro jogo? Qual e como foi?
O primeiro jogo nosso foi um amistoso contra a Assoeva, de Venâncio Aires, no Ginásio Nelson Brancher. Vencemos por 3 x 1 com um golaço do goleiro Nei Jung, do meio da quadra. Os outros foram marcados por Roxinho e Jefinho.

Ezequiel Neitzke: ezequiel@jornalahora.inf.br

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