O principal cemitério público da cidade carece de segurança. Instalado entre a av. Benjamin Constant e as ruas Waldemar Ely, Travessa da Paz, Cel Pontes Filho, Felipe Mallmann e Albano Lengler, o espaço não tem cercamento e gera certa insegurança entre os moradores da vizinhança. Problema também é relatado na câmara legislativa.
Morando faz pouco mais de um ano e meio em um prédio da av. Sete de Setembro, Márcia Theresinha Pereira atua em uma empresa instalada na ERS-130 e precisa caminhar todos os dias no entorno do cemitério público para ir de casa ao trabalho. Ela reclama da pouca iluminação e da presença de “pessoas suspeitas”, principalmente na parte nova do local.
“Não tem como me sentir segura. A única forma é caminhar o dobro do caminho para evitar passar aqui pelos ‘fundos’ do cemitério”, reclama. “Se ao menos tivesse uma grade, esse pessoal ia escolher outro local para ficar”, complementa.
Na câmara de vereadores, Marcos Schefer (MDB) alerta também para problemas e queixas junto às câmaras mortuárias do Florestal. Segundo ele, “os utilizadores reclamam da insegurança na mesma, principalmente durante a noite devido ao pátio estar totalmente aberto, podendo qualquer pessoa circular no local.”
De acordo com o secretário de Trabalho, Habitação e Assistência Social (Sthas), Lorival Silveira, responsável pela manutenção e conservação do local, nunca houve comentários sobre o cercamento. “Nunca foi falado ou comentado do cercamento do cemitério municipal de Lajeado. Que eu saiba, não chegou ao nosso conhecimento o pedido ou reclamação de vizinhos ao cemitério nesse sentido.”
Silveira não prevê obras nesse sentido. “Investimento no cemitério municipal, no momento, vai ser em exumação para posterior construção de mais um bloco de gavetas”, conclui.
Rodrigo Martini: rodrigomartini@jornalahora.inf.br