Comportamento no trânsito

Editorial

Comportamento no trânsito

Excesso de velocidade, desrespeito às leis de trânsito e aos outros. O comportamento dos motoristas traduz muitos dos problemas da sociedade. A pressa se tornou justificativa para colocar a própria vida e a de terceiros em risco e espalhar pelos…

Excesso de velocidade, desrespeito às leis de trânsito e aos outros. O comportamento dos motoristas traduz muitos dos problemas da sociedade. A pressa se tornou justificativa para colocar a própria vida e a de terceiros em risco e espalhar pelos grupos de mensagens os locais de blitz é um hábito usual para fugir da punição são exemplos de como há uma inversão de valores em curso. O medo da punição supera o respeito à vida.
Para os pedestres, a exposição ao risco também está presente. Atravessar a rua fora da faixa, não usar a passarela em rodovias movimentadas e se arriscar entre os carros são atos corriqueiros pelo país.
No mês dedicado à consciência no trânsito, o chamado Maio Amarelo, as cidades do Vale promovem ações tímidas. Em outras ocasiões, eram organizados grandes debates entre agentes fiscalizadores e a comunidade. Intervenções nas ruas, direto com motoristas e pedestres. Também ocorriam palestras nas escolas, brincadeiras educativas com as crianças. Da base pode-se esperar um novo motorista, mais consciente e responsável. Neste ano, quase nada.
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É preciso de uma nova cultura no trânsito. Cumprir as normas é obrigação. Mais do que isso, é preservar a vida. A campanha Maio Amarelo surgiu para isso. Como um alerta à necessidade de se reduzir a violência nas estradas. Os acidentes podem ser evitados.
O Instituto Avante Brasil fez uma pesquisa sobre o número de mortes de 1980 a 2013. Em comparação com o resto do mundo, entre os dez países mais violentos, o Brasil está na quarta posição.
Está na educação, no amplo significado da palavra, o caminho para parar com a sangria no trânsito. Nos países com menos mortes, se percebe um alto grau de instrução.
Diagnósticos sobre os acidentes mostram redução no número de mortes. Para os analistas, isso é resultado das atualizações legais. Com mais rigor nas punições, avanço na tecnologia de fiscalização, passa a redução das fatalidades.
Ainda assim, a cada morte nas estradas, há uma história de vida terminada e uma família abalada pela violência no trânsito.

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