O tradicional chucrute de Estrela permanecerá sendo feito pelas integrantes da Ordem Auxiliadora das Senhoras Evangélicas (Oase), da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana.
Na segunda-feira, a Vigilância Sanitária do município havia solicitado para análise uma amostra dos alimentos que serão servidos no 53º Festival do Chucrute, que ocorre nos dias 19 e 26.
Segundo o governo, não foram constatados problemas. Caso não tivesse sido aprovado pela Vigilância Sanitária, o chucrute consumido ao longo do festival teria de ser fornecido de fonte industrializada.
“Nós preparamos o chucrute faz 52 anos. Sempre esteve com tudo em dia”, diz Vanise Nunes, secretária da Comunidade Evangélica faz 26 anos.
Segundo ela, a Vigilância Sanitária quis saber o estaria no cardápio do festival, assim como a temperatura e procedimento de exposição dos produtos.
Em média, por festival, são cerca de 300 cabeças de repolho cortados e salgados para maturação.
Mais de três mil pessoas devem passar pelo município entre 19 e 16 de maio para prestigiar o 53º Festival do Chucrute.
O que é
Famoso na gastronomia germânica, o chucrute nada mais é do que repolho fermentado com condimentos. Entre as principais pedidas do festival, segundo a organização, estão o joelho de porco, salsicha bock e carré de porco.
Após o repolho ser temperado, ele é colocado em um vasilhame de vidro com tampa vedado e esterilizado com água fervente.
Ao fim do processo, os vasilhames são colocados em temperatura ambiente e abrigados na luz durante 45 dias, tempo necessário para que o processo de fermentação se complete.
Indicado por nutricionistas como um probiótico natural, o chucrute é rico em vitamina C.
O chucrute de Estrela segue receita de Harri Gärtner (já falecido), que durante vários anos foi responsável pela preparação.
Cristiano Duarte: cristiano@jornalahora.inf.br