Apaixonados por raridades

Moto rock - Relíquias do Vale

Apaixonados por raridades

O 3º Moto Rock Lajeado, realizado no Parque do Imigrante no fim de semana, foi ponto de encontro dos amantes de motocicletas, carros antigos e rock and roll. Entre as atrações, exposições de veículos antigos, encontro de motociclistas, motos customizadas e esportivas. Na parte musical, 15 atrações subiram ao palco. Todo lucro será revertido para a reforma da Associação Simon Bolívar, do bairro Santo Antônio

Apaixonados por raridades

O 3º Moto Rock Lajeado, realizado no Parque do Imigrante no fim de semana, foi ponto de encontro dos amantes de motocicletas, carros antigos e rock and roll.

Entre as atrações, exposições de veículos antigos, encontro de motociclistas, motos customizadas e esportivas. A praça de alimentação reuniu diversos food trucks e houve venda de jaquetas e coletes, artesanato e exposição de antiguidades. Na parte musical, mais de 15 atrações subiram ao palco.

O evento de cunho beneficente divulgou as bandas e a cultura do Vale do Taquari. Todo o lucro será revertido para a reforma da Associação Simon Bolívar, do bairro Santo Antônio.

Segundo o organizador Afonso Vieira, o 3o Moto Rock foi um sucesso. “Muita gente veio pela primeira vez. Esta edição teve muito mais motos. É legal ver o público da região prestigiando um evento desse tipo. Foi muito bom, vamos trabalhar para melhorar ainda mais a cada ano.”

Entre as atrações, exposições de veículos antigos, encontro de motocicletas, motos customizadas

Entre as atrações, exposições de veículos antigos, encontro de motocicletas, motos customizadas

Relíquias expostas

Entre as raridades, um Opala Comodoro 1979 chamava a atenção. O proprietário Anuar Picoli da Silva, 36, conta que a história com Opalas vem desde criança. “Tenho ele faz três anos, tive que vender um carro novo para comprá-lo. Esse carro é um sobrevivente, é um legítimo Comodoro 6 cilindros, isso o torna raro e valorizado no ramo de antigos. Já tive várias propostas, mas não me desfaço dele.”

De acordo com Silva, o carro tem um grande valor sentimental. “Desde criança, via meu tio com Opalas, está no sangue. Pretendo mantê-lo na família. Quando ficar idoso, provavelmente ficará com algum parente.”

André Roberto Mentz, 40, comprou o Volkswagen Variant 1969 da irmã em 2008. “Ele estava parado há cerca de um ano, havia batido. Me doía ver a Variant atirada, então, fiz uma proposta e comprei por um valor bem baixo.”

Com o carro em mãos, veio a reforma. “Comecei a desmontagem e a garimpar peças. No total, levou quatro ano para terminar o projeto”, conta. Hoje está do jeito que sonhou. “Ele tem um apreço inestimável para mim e minha família. Não cogitamos a hipótese de venda. Ter participado de cada detalhe da restauração ao longo de quatro anos torna essa paixão maior.”

Sobre o momento mais marcante com a Variant, Mentz não tem dúvidas. “Ficou pronto na semana do aniversário de 15 anos de minha filha, que chegou na festa de Variant.”

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