Perto da estreia

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Perto da estreia

Após ficar no banco contra o Cruzeiro, Zeca deve ser titular contra o Flamengo

Perto da estreia

Após 192 dias, Zeca deve voltar a disputar uma partida oficial. Recém-contratado pelo Internacional, o lateral-direito ficou no banco de reservas contra o Cruzeiro, no domingo passado. No próximo deve aparecer no time titular.

Zeca atua nas duas laterais, mas Odair já antecipou que pretende utilizá-lo pelo lado direito, o mesmo em que atuou na conquista do ouro nos Jogos Olímpicos de 2016. Na ocasião, inclusive, trabalhou com o atual treinador, então auxiliar de Rogério Micale. Na função, disputará posição com Fabiano, Ruan e Dudu.

O contrato de Zeca com o Inter tem duração por quatro temporadas – mesmo período da permanência de Eduardo Sasha no Santos. O acordo prevê ainda uma espécie de cláusula de vitrine. Ou seja: o Santos lucra com uma possível venda do lateral e vice-versa. O clube paulista ainda permanece com 50% dos direitos de Zeca, bem como os gaúchos mantêm a mesma fatia de Sasha.

No vermelho

O Inter apresentou no início da semana o balanço financeiro de 2017. De acordo com o documento, o time atingiu uma marca negativa histórica. Fechou a última temporada com um déficit de R$ 62.568.763 – o maior da história. Os números foram divulgados no Portal de Transparência no site oficial.

De acordo com o relatório, as finanças são reflexos do rebaixamento no Brasileirão e do 2017 de reconstrução vivido pelo time. A disputa da Série B gerou perda de visibilidade ao clube e aos jogadores, queda no número de associados e obrigou o clube a fazer promoções de ingressos para atrair o torcedor ao Beira-Rio.

O relatório apresenta um acréscimo de cerca de 25% nos custos com o futebol. O clube gastou R$ 213.374.346 com o departamento em 2017, contra R$ 170.138.100 em 2016. Em contrapartida, a gestão conseguiu enxugar as despesas administrativas em 29,1%. Gastou R$ 58.869.971 nesse quesito em 2017, contra R$ 83.138.842 em 2016.

A receita líquida do clube caiu de R$ 266.865.545 em 2016 para R$ 228.012.255 em 2017 – cerca de 14,5%. Muito em função da queda de faturamento com os direitos de televisionamento, relacionada ao não recebimento de “luvas” pela assinatura do contrato no ano anterior.

Ezequiel Neitzke: ezequiel@jornalahora.inf.br

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