Com que cor eu vou?

Beleza

Com que cor eu vou?

As cores das suas roupas são capazes de transmitir as mais diversas mensagens

Com que cor eu vou?

Imagine-se na seguinte cena: você tem um evento importante e precisa escolher um look à altura. Viu modelos lindíssimos de vestidos, saias e blusas, comprou, mas quando chegou a hora de vesti-los percebeu que aquelas roupas lindas não te valorizam. Alguma coisa deu errado. E então você começa, ao longo dos anos, a amontoar um verdadeiro estoque de roupas lindas, e às vezes caras, que te servem, mas que por algum motivo você não usa.

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Quem se identificou já pode começar a se perguntar se sabia que existem tons de cores que mais a valorizam. De acordo com a consultora de imagem e estilo Zoraia Lahude, a cor é uma mensageira poderosa na comunicação. “Importantíssima na imagem pessoal é responsável por cerca de 80% da nossa imagem. Ela representa como nos sentimos”, explica.

Conforme a consultora, cada pessoa é uma mistura de cores, pele, olhos e cabelos e, assim, uma mistura da sua personalidade. “Cada um tem cores que se ajustam melhor a si. Por isso, a análise cromática ou teste de cores é tão importante na nossa imagem”, esclarece Zoraia. O teste desvenda uma cartela pessoal de tons que melhor harmonizam, ressaltam e valorizam a beleza de cada um.

Teste no Estúdio

Análise cromática

Produzida por profissionais habilitados, a análise cromática é individual e deve ser feita pessoalmente. Na avaliação da cliente, se leva em conta como as características pessoais reagem às diferentes colorações. “Após chegarmos ao resultado, a pessoa recebe uma cartela com 60 tons de cores que mais harmonizam com o seu conjunto que envolve pele, olhos e cabelos”, diz Zoraia

A cartela pode ser aplicada à vestimenta, acessórios, maquiagem e cor de cabelo. “É importante salientar que são para cores usadas próximas do rosto. Quando utilizamos os tons certos próximos da face, eles valorizam os nossos traços, dão uma aparência mais saudável, suavizam a textura da pele, olheiras e marcas de expressão, além de minimizar as imperfeições”, enfatiza.

Fique tranquilo se você gosta de outras cores que não estão na sua cartela, você será orientado como combinar com tons da sua harmonia.

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Contrastes

De acordo com a técnica, observa-se que existem pessoas que apresentam um baixo contraste entre pele, olhos e cabelo e não são favorecidas quando usam a cor preta próxima do rosto, por dar um aspecto de abatimento. “O preto dessas pessoas é o cinza, mais suave. Mas isso não quer dizer que não possam usá-lo. Basta equilibrar com maquiagem e/ou acessórios e a cor do cabelo da sua harmonia”, esclarece.

De acordo com Zoraia, o equilíbrio na imagem está em quando as pessoas olham pra você e dizem “como você está bem, o que você fez?”. “Nada tem que chamar mais atenção, tem que ser o conjunto todo, roupa, acessórios, maquiagem e cabelo conversando entre si”, explica.

Uma dica é fazer um teste observando-se no espelho e perceber o que chega antes, o que chama mais atenção. “Se for a cor da roupa por exemplo, não deve estar harmonizando com as características pessoais. Tem que ser o conjunto”, alerta.

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Praticidade e economia

Cerca de um ano após fazer a análise cromática, Kátia Eckert, 31, aprendeu a otimizar o guarda-roupas e fazer compras mais certeiras. “Apesar de ser formada em Moda, eu não tinha esse conhecimento específico e aprofundado. O teste me ajudou muito porque agora não perco tempo provando roupas nas lojas. Se não tem a peça nos meus tons, nem provo”, relata.

Kátia conta que não entendia por que algumas roupas não ficavam boas nela. “Também acontecia de eu olhar uma cor e julgar que ela não ficaria boa em mim, quando, na verdade, era perfeita”, destaca, dizendo que era acostumada a usar sempre as mesmas combinações. “Aprendi na consultoria a usar todo o meu guarda-roupas. Na Construmóbil, eu precisei de sete looks, por exemplo, e não precisei comprar uma única peça para o evento”, relembra.

Mais confiança

De acordo com a estudante de Direito, Larissa Morás, 22, a experiência em fazer o teste mudou sua autoestima. “É fascinante podermos nos conhecer melhor por meio das roupas e das cores. Aspectos que, às vezes, não damos tanta importância”, diz. Relata que aprendeu a ter um olhar mais crítico sobre a vestimenta, sentindo-se mais confiante e bonita.

Larissa reafirma que conhecer as cores que a valorizam fez com que tivesse mais consciência na hora de investir em uma peça. “Passei a saber comprar roupas que me valorizam, assim como a entender o porquê de descartar aquela peça que estava guardada há anos sem ser usada e a compreender o sentimento que a cor transmite”, expressa.

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