Comunidade planeja construção de igreja

Encantado - cultura e cidadania

Comunidade planeja construção de igreja

Voluntários promovem ações para arrecadar fundos e ajudar na obra

Comunidade planeja construção de igreja
Encantado

A Comunidade João Batista Scalabrini, do bairro São José, se mobiliza para arrecadar recursos financeiros para a construção da igreja. A iniciativa é da diretoria e dos associados.

A compra do terreno ocorreu há cerca de oito anos. Já foi construído o primeiro piso onde será a capela mortuária, mas hoje utilizada como a capela do bairro. Além disso, haverá salas para reuniões e catequese, banheiros e cozinha.

No segundo piso, ficará a igreja, que será de pedra. A comunidade já conta com as 3,6 mil pedras, doadas por sócios e pessoas ligadas ao bairro. O templo será de 14 metros de largura por 30 de extensão. Deve abrigar cerca de 200 pessoas sentadas.

O investimento previsto com pedreiros e também com o telhado deve chegar a R$ 120 mil. Em função disso, a comunidade realiza várias ações ao longo deste ano e do próximo para fazer um caixa, antes de iniciar a obra.

Neste sábado, 17, ocorre o jantar-baile a partir das 20h30min. O valor da ficha é R$ 30. .

Conforme o tesoureiro da comunidade, Jéferson Spader, a expectativa é de que cerca de 350 a 400 pessoas estejam presentes. “Sempre muita gente ajudou a comunidade. Queremos manter os associados e trazer novas pessoas para a comunidade”, comenta.

Spader destaca também que há pelo menos quatro promoções que serão realizadas em prol da construção. Após o jantar, a próxima será a festa da comunidade em junho.

A comunidade tem cerca de 20 anos. O primeiro terreno para a construção do que hoje é o salão omunitário foi doado por Vitor Tiecher.

conexão_02

Consciência ambiental

Há três anos a atual ministra, Salete Vian, e também presidente da comunidade junto com o marido Marcos, sugeriu iniciar uma campanha de reciclagem. A ideia deu tão certo que todos os anos, no mês de dezembro, a comunidade organiza uma festa para as crianças. São disponibilizados gratuitamente lanches, balas e brinquedos infláveis.

“Temos que pensar na nossa água, no meio ambiente, na nossa mãe terra. Não adianta rezar se não fizermos a nossa parte. O pouco que cada um faz o mundo já seria melhor”, salienta Salete.

Ela destaca também que com o dinheiro da reciclagem foi possível comprar um presépio para a comunidade, doar um valor para a Liga Feminina de Combate ao Câncer e comprar alguns mobiliários. A próxima aquisição será um cibório, para guardar as hóstias.

Ontem à tarde duas moradoras, a agricultora Mari Lourdes Dalla Vecchia, 54, e a filha e secretária Margarete Dalla Vecchia, 34, levaram papelão, latinhas e garrafas PET para serem recicladas. “É muito bom trabalhar em prol da comunidade. A gente se sente útil e damos a destinação correta para o que iria para o lixo”, destaca Margarete.

Na comunidade há um ponto de coleta e separação feita pela diretoria e voluntários.

Gisele Feraboli: gisele@jornalahora.inf.br

Acompanhe
nossas
redes sociais