Equipe multidisciplinar no atendimento do CRON

CONTEÚDO PATROCINADO

Equipe multidisciplinar no atendimento do CRON

Preocupados com o bem-estar dos pacientes, profissionais do Centro exercitam o acolhimento humanizado

Equipe multidisciplinar no atendimento do CRON
Vale do Taquari

O Centro Regional de Oncologia (CRON) oferece avançado sistema de tratamento do câncer no Vale do Taquari. Dispõe de equipe multidisciplinar no acolhimento e atendimento dos pacientes, com estrutura para acompanhamento oncológico, hematológico, psicológico, nutricional e fármaco, além da equipe de enfermagem. Em 2018 completa 20 anos.

Conforme relembra um dos fundadores do CRON, o médico especialista em cirurgia oncológica, Hélio Fernandes, o centro foi pioneiro na região. A ideia surgiu na década de 1980. “Percebi que na região não havia profissionais dessa área específica e busquei aperfeiçoamento. Os pacientes eram deslocados a Porto Alegre para atendimentos e tratamentos”, recorda. Em conjunto com demais médicos do ramo, iniciou os serviços do CRON em 1998 a fim de contemplar as necessidades da população local.

Hugo Schünemann 1

No início, em 2006, a sede da clínica ficava no Hospital Bruno Born, em Lajeado. Por questões contratuais, foi transferida para Estrela, local atual. Embora a principal recepção ocorra lá, ainda existe um polo para os pacientes no centro de Lajeado.

Sempre em busca da profissionalização dos colaboradores, serviços e equipamentos, Fernandes reconhece a relevância do trabalho desempenhado. “Hoje podemos dizer que chegamos num nível de atenção e profissionalismo muito mais elevado”, destaca. O CRON se concentra no atendimento particular e conveniado de adultos da região, mas recebe pacientes de todo o Rio Grande do Sul e até de outros estados.

Também fundador da clínica, o médico doutor em Oncologia Clínica, Hugo Schünemann, comemora o crescimento do centro e destaca a principal preocupação no local: o acolhimento. “As pessoas que recebem o diagnóstico de câncer ficam muito abaladas. Nos esforçamos para apoiá-las nesse momento de extrema fragilidade”, conta.

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Atenção além da doença

Toda a equipe do CRON exercita a humanização no atendimento. De acordo com Schünemann, os remédios e o tratamento clínico compõem uma pequena parte do trabalho desenvolvido. “A diferença é como recebemos as pessoas. Aqui elas não são apenas mais um caso, mas uma história”, explica.

Fernandes ressalta a cautela e critérios na seleção dos colaboradores. Todos precisam ter sensibilidade para lidar com os pacientes e tratá-los com cordialidade. Parte desse cuidado é reflexo das experiências vividas pelos próprios médicos: Schünemann perdeu o pai para a doença e Fernandes, o sogro.

Hélio Fernandes

Os médicos relembram do carinho de uma paciente. Ao final do tratamento, ela agradeceu e disse: “Quando estou aqui, sinto como se estivesse na sala da minha casa”. Sentimento parecido tem Antônio Simões. Há pouco mais de um ano é paciente de quimioterapia no CRON. A estrutura disponível no local e o apoio da equipe multidisciplinar surpreenderam. “Aqui existe um fator humano, uma sensibilidade tão maravilhosa que me faz sentir seguro, acolhido”, avalia.

Olhar no futuro

Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), de 2014, apontaram que a média de casos de câncer no estado foi de sete para cada cem mil habitantes. Mesmo com o avanço das tecnologias e da medicina, os diagnósticos crescem todos os anos. “Se olharmos as estatísticas, estão sempre aumentando. Infelizmente a tendência é essa”, lamenta Fernandes.

Em razão dessa realidade, o corpo clínico se expande com ingresso de novos médicos e investimentos em atualização e novas tecnologias também se ampliam. O CRON está em processo de Acreditação – uma qualificação do serviço prestado, feita pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). Por enquanto, no Rio Grande do Sul, existe apenas uma clínica oncológica com esse reconhecimento. O CRON tende a ser a segunda.

Por isso, ocorreu definição de valores, missão e princípios norteadores dos serviços prestados. “Trabalhamos com pessoas, então, entendemos que temos uma responsabilidade social. E a Acreditação contempla isso”, pontua Fernandes.

As perspectivas do CRON são a longo prazo. Para os médicos, talvez o resultado do esforço atual leve tempo para ser visível. “Somos profissionais que trabalham com câncer. Precisamos acreditar no futuro”, ressalta Schünemann.

CRON ESTRELA

Nathália Lauxen: nathalia@jornalahora.inf.br

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