“O Sescon-RS se  tornou sem fronteiras”

Sindicato Contábil

“O Sescon-RS se tornou sem fronteiras”

Presidente da entidade que representa os empresários contábeis, Diogo Chamun avalia os últimos quatro anos de atuação

“O Sescon-RS se  tornou sem fronteiras”

Eleito em 2014 para comandar o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Estado do Rio Grande do Sul (Sescon-RS), Diogo Chamun foi um dos responsáveis por projetar a entidade para todo o país.

Voltada para ultrapassar fronteiras geográficas e representativas, a gestão que encerra no dia 30 de abril estabeleceu parcerias e projetos direcionados a toda a sociedade, sem deixar de lado as funções sindicais. O novo posicionamento estabelece o slogan “Sindicato a serviço da sociedade.”

Entre os projetos realizados, o Gestão Pública Eficaz alcançou maior repercussão e se tornou referência na mídia de todo o país. Realizado em parceria com a PUC-RS, consiste em uma série de estudos relacionados com a arrecadação de impostos nas esferas municipal, estadual e federal.

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A entidade também apostou em ações de interiorização, como a participação no Negócios em Pauta, em parceria com o A Hora e o Sincovat. Representando 483 municípios gaúchos, o Sescon-RS tem vice-presidências em São Leopoldo, Lajeado, Santa Maria e Passo Fundo, além de escritório regional em Pelotas.

Outro trabalho promovido nestes quatro anos foi a realização de debates com os postulantes gaúchos ao Senado em 2014 e às prefeituras de Porto Alegre e São Lepoldo em 2016. Em 2017, em decisão histórica, a entidade se desvinculou do Sistema S e filiou-se à Fenacon, federação nacional voltada específica mente para o setor.

“Estar junto no Negócios em Pauta foi importante e certeiro”

Qual sua avaliação dos quatro anos de gestão no Sescon-RS?

Diogo Chamun – Quando nos propomos a liderar a diretoria do Sescon-RS, eu e alguns colegas que se tornaram diretores queríamos buscar uma coisa diferente. Se fizermos o mesmo, nada muda. Fomos além das nossas obrigações com nosso slogan de campanha Sem Fronteiras, sejam geográficas, porque queríamos que a repercussão do trabalho saísse do estado e ou de ações, buscando atrair não apenas o nosso público, mas a sociedade de uma forma geral. Posso afirmar que conseguimos fazer o que era proposto. Com o projeto Gestão Pública Eficaz, chegamos às mídias do centro do país e assim ao Brasil inteiro. Os debates com candidatos a cargos eletivos, ratificam a proposta de Sem Fronteiras. Isso sem nunca abandonar ou dar menos atenção aos nossos representados.

Quais os projetos da entidade para 2018? Você pretende participar de mais uma gestão?

Chamun – Essa gestão vai até 30 de abril. Já tenho a decisão tomada de não permanecer como presidente, mas sem dar as costas para a entidade. Teremos uma eleição em março, mas não participarei. Quando assumi, externei minha intenção de ficar por apenas uma gestão, porque sou contra o continuísmo e as reeleições. Acredito que a renovação é fundamental para esse tipo de entidade. Estarei próximo para ajudar o novo presidente a fazer o Sescon-RS continuar a crescer e ganhar espaço. É uma entidade que auxilia a nossa profissão, com ações importantes que melhoram nossas condições de atuação.

Como o Negócios em Pauta se insere na estratégia de interiorização da entidade?

Chamun – Temos que enaltecer o projeto. Falar de gestão tem que ser pauta obrigatória. Conseguir unir os públicos empresarial e contábil em uma região tão próspera como o Vale do Taquari precisa ser ressaltado. Isso atraiu o Sescon-RS a participar porque estamos buscando essa interiorização. Representamos 483 municípios dos 497 existente no RS. O caminho é fazer parcerias e mostrar o nosso trabalho junto a marcas que têm reconhecimento e respeitabilidade. Estar junto no Negócios em Pauta foi importante e certeiro.

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