Polícia investiga pedófilo virtual

Lajeado

Polícia investiga pedófilo virtual

Criminoso aliciou, pelas redes sociais, criança. Mãe levou o caso à polícia

Polícia investiga pedófilo virtual
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A ação de um pedófilo na internet repercutiu nas redes sociais nesta semana. A situação foi relatada à Polícia Civil pela mãe de uma menina menor de 12 anos, com a qual o criminoso estabeleceu diálogo. O caso foi recebido pela Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) e remetido à Delegacia da Mulher para investigações.

Conforme o relato da mãe, um perfil denominado Paula Andrade usou fotos de uma adolescente como disfarce para solicitar amizade da filha no Facebook. Passando-se por uma criança, pediu o número do telefone para aplicar uma suposta pesquisa para a escola. Em conversa no WhatsApp, o criminoso enviou perguntas obscenas, imagens pornográficas e ameaçou a menina exigindo fotos de nudez.

De acordo com a denunciante, quando a menina se negou a continuar o diálogo e disse que chamaria a mãe, o criminoso escreveu que conhecia e mataria os membros da família. “Graças a Deus não aconteceu nada, além de uma ameaça. São horríveis as coisas que ele disse para ela”, comenta.

A mãe da menina também foi ameaçada pelo pedófilo depois que publicou a situação no Facebook. Ela diz que o criminoso segue ativo nas redes sociais, com outro nome – Paula García –, e que outras mães relataram que ele tentou estabelecer contato com as filhas também. O boletim de ocorrência foi registrado na segunda-feira, 15.

 

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Delegada orienta famílias

A delegada Márcia Scherer, da Polícia Civil, recebeu a denúncia e prestou as primeiras orientações à mãe da menina. O criminoso provavelmente é brasileiro pelo idioma usado, mas tomou precauções para dificultar a localização. “Os pedófilos costumam se esconder como podem”, explica. Mesmo assim, é possível identificar onde ele se encontra.

Segunda Márcia, a melhor forma de proteger os filhos é acompanhar o dia a dia das crianças e criar uma relação de confiança para que contem quando estão em situações perigosas. Durante as férias escolares, é preciso ampliar a vigilância, pois os menores ficam mais expostos ao uso de redes sociais. “Os pais devem ensinar para as crianças que aquilo que fere a intimidade delas não é normal”, afirma.

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