Feriadão com três mortes instiga polícia

Estrela

Feriadão com três mortes instiga polícia

Possíveis homicídios foram registrados no domingo e segunda-feira em três locais

Feriadão com três mortes instiga polícia
Estrela

A violência marcou o fim de semana do Natal no município. Três homens foram encontrados mortos entre domingo e segunda-feira. O primeiro caso foi registrado em Linha Delfina, na manhã do dia 24.

O corpo de Lino João Mallmann, 59, já estava em avançado estado de decomposição quando foi encontrado por um irmão em um quarto da residência. Situada na rua Carlos Raimundo Dullius, a casa estaria com a porta aberta e objetos revirados.

Documentos da vítima foram encontrados a quilômetros da residência. Ele teria sido morto com um golpe na cabeça, que causou traumatismo craniano. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Lajeado (DPPA), e está sendo investigado pela Polícia Civil de Estrela como homicídio ou latrocínio.

11_AHORA

Relação com o tráfico

Outra morte aconteceu por volta das 23h30min de domingo, no bairro Auxiliadora. Um homem foi atingido por disparos de arma de fogo e foi encontrado por populares na rua Geraldo Pereira. O IGP vistoriou o local, onde recolheu estojos e projéteis. Não havia testemunhas do crime. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Porto Alegre, e não havia sido identificado até o fim da tarde de ontem.

O último caso aconteceu por volta das 18h de segunda-feira, no bairro Moinhos. José Henrique Klauck, 27, também foi foi morto a tiros. Ele estava dentro de seu automóvel Tempra, na rua do Pescador. Não havia testemunhas no local. O IGP apreendeu seis estojos calibre 380, nove estojos calibre 9 milímetros e três projéteis de arma de fogo no local.

Durante a tarde de ontem, o delegado de Polícia de Estrela, José Romaci Reis, averiguou locais dos crimes, mas não encontrou testemunhas. Porém, pelas circunstâncias, acredita que ambos homicídios têm relação com o tráfico de drogas. Para ele, criminosos da Região Metropolitana teriam cometido os assassinatos. “Essa falta de pessoas dispostas a falarem complica nosso trabalho. Mas vamos continuar investigando.”

Carolina Chaves da Silva: carolina@jornalahora.inf.br

 

Acompanhe
nossas
redes sociais