Atrair não significa conquistar

Negócios

Atrair não significa conquistar

A busca de novos clientes é uma das principais preocupações do empresário. Diante da crise e da dificuldade para compreender as mudanças de comportamento do consumidor, especialistas na conquista de compradores passaram a vender soluções baseadas em fórmulas simples, porém,…

A busca de novos clientes é uma das principais preocupações do empresário. Diante da crise e da dificuldade para compreender as mudanças de comportamento do consumidor, especialistas na conquista de compradores passaram a vender soluções baseadas em fórmulas simples, porém, pouco eficientes.

Com menos recursos disponíveis no mercado, acirrou-se a disputa entre as empresas. Mas a maioria parece desconhecer que a principal mudança foi no perfil dos brasileiros. O consumidor de hoje dá mais valor ao seu dinheiro, tornou-se exigente com a qualidade dos produtos e serviços e sempre quer ser bem atendido.

Nenhuma dessas características deveria ser novidade, mas é fato que essa mudança pegou a maior parte do setor privado de surpresa. Acostumados com uma economia excessivamente favorável, os empresários se acomodaram com clientes que compravam qualquer coisa e de qualquer forma. Mas as vendas caíram.

[bloco 1]

Na emergência de ampliar a receita, a busca frenética por consumidores com base em fórmulas prontas parece ser a solução. Essa estratégia pode atrair a atenção ou até mesmo gerar algumas vendas, mas o grande segredo da sobrevivência vai muito além disso. O consumidor precisa ser seduzido e a empresa deve transformar essa conquista em um relacionamento.

Na décima edição do Negócios em Pauta, Workshop realizado na sede da CIC-Teutônia abordou o tema Fidelização com a complexidade necessária para a compreensão deste novo momento do mercado.

Os participantes não apontaram fórmulas, mas caminhos que podem ser trilhados para um relacionamento saudável com os clientes. O principal deles é ter a empatia necessária para compreender as necessidades das pessoas.

[bloco 2]

O entrevistado do mês é o descendente de uma das famílias que construíram a história do empreendedorismo no Vale do Taquari. Diretor financeiro do Moinho Estrela, Jaime Pretto é bisneto de Antônio Pretto, imigrante italiano que se tornou conhecido comerciante na localidade de Putinga.

O primeiro moinho da família foi construído pelo avô de Jaime, José Pretto, enquanto o pai dele, Antônio Domingos Pretto, foi o fundador do Moinho Estrela.

Jaime é um dos irmãos à frente do grupo empresarial responsável pela geração de 650 empregos diretos e tem um faturamento anual acima de R$ 300 milhões. Para ele, o sucesso é fruto da mistura entre competência, sorte e valores passados de geração em geração.

[bloco 3]

A publicação deste mês também destaca o 17º Encontro Econômico Brasil-Alemanha. Realizado na sede da Fiergs, em Porto Alegre, o evento reuniu mais de dois mil empresários dos dois países em debates e rodadas de negócios. Empreendedores da região tiveram o apoio da Acil e do Tecnovates para estreitar os relacionamentos em busca da internacionalização.

Na sessão de economia doméstica, o professor da PUCRS e economista da Fundação de Economia e Estatística (FEE), Alfredo Meneghetti Neto, dá dicas para aproveitar os recursos do 13º salário e fazer as compras de fim de ano sem comprometer o orçamento.

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