Emoção e expectativa marcam o 23 de dezembro, data da final do concurso Quem sabe canta do programa Raul Gil, do SBT. A dupla formada por Vitor Delazeri Fernandes, e Juan Pablo disputa o título.
O programa será exibido neste sábado a partir das 17h. Em Encantado, a prefeitura vai disponibilizar um telão no Auditório Brasil do Centro Administrativo para a comunidade. Após, haverá carreata para marcar o momento, independente do resultado.
Para gravação, a dupla e os familiares que o acompanham ficaram três dias em São Paulo. De domingo até terça-feira, Vitor foi com a mãe Rúbia e o irmão Joelcio, 12, que sempre o acompanham em todas as apresentações.
A participação no concurso já completa um ano e dois meses. “Foi puro aprendizado e tenho certeza de que levaremos o que aprendemos para nossa vida”, frisa.
A mãe destaca que desde o concurso A Hora dos Talentos, promovido pela jornal A Hora em 2013, sempre cobrou e o incentivou a se dedicar à música. “Só de terem chegado à final já são vencedores. Ter fé em Deus e acreditar que tudo dará certo”, comenta Rúbia.
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Futuro
Em relação ao futuro da dupla, Vitor conta que há projetos em andamento para 2018. Antes da virada, ainda fará dois shows. Neste sábado, a partir das 20h, se apresentam em Nova Bréscia na Praça do Centro, durante a programação de Natal. Na virada do ano, a dupla anima a festa no Hotel Rafain em Foz do Iguaçu, no Paraná.
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Histórico vencedor
Vitor mostrava potência na voz desde criança e começou a cantar em pequenos eventos comunitários. Em 2013, sagrou-se campeão da categoria mirim do Concurso Hora dos Talentos do jornal A Hora. Naquele ano, também participou do programa Domingo Legal no quadro Mini-prodígios, e levou o nome de Encantado para o país.
Em 2015, se apresentou na comemoração dos 100 anos de Encantado, abrindo o show de Renato Borghetti e Michel Teló. Em 2017, no dia 1º de junho, lançou o primeiro CD com o título Expressão e Emoção. Além disso, Vitor é para apresentações em eventos diversos como festas de municípios, de família, entre outros.
Entrevista
A Hora – O que você aprendeu com a participação no programa?
Vitor Delazeri – Aprendi que nunca podemos subestimar o nosso adversário. E que sem trabalho não se tem resultado.
Teve algum momento marcante?
Delazeri – Dois momentos. O primeiro foi quando fizemos nada mais nada menos do que Moacyr Franco chorar. No momento fiquei muito emocionado e não me contive. O segundo foi quando cantamos Per te ci Sarò, pois na passagem de som nós arrebentamos e todos nos elogiaram. Já na gravação fomos muito mal e quase saímos do programa. A partir desse dia, toda vez que recebo um elogio eu fico com medo.
Como você descobriu que tinha talento para cantar?
Delazeri – Lá pelos meus 9 ou 10 anos fui passar as férias de verão na casa do meu tio Deoclécio (que Deus o tenha). Era perto do Natal e ele pediu para eu cantar uma música. Eu cantei Bate o Sino e Noite Feliz que havia aprendido na escola e ele gostou da minha voz. Meu tio falou com a minha mãe e já que na época eu dançava no CTG Guiseppe Garibaldi, comecei a fazer aula de técnica vocal. Mas o lírico, que é o que canto hoje, foi em um dia que eu estava assistindo TV e minha mãe estava mexendo no computador. Ela pediu “Vitor você sabe cantar ópera?” e eu disse que sim. Não tinha nem prestado atenção no que ela disse. Faltavam poucos dias para cantar no concurso A Hora do Talento do jornal A Hora, e eu também participava da Orquestra Municipal de Encantado e ouvia muito eles cantando O Sole Mio, assim por ter mais facilidade nessa música eu fui lá e cantei. Acabei ganhando o concurso.
O concurso do A Hora ajudou em sua carreira? Como?
Delazeri – Sim, graças ao concurso, eu fiz a minha primeira apresentação que acabou originando-se em outras. Eu havia acabado de cantar na primeira fase do concurso e logo um homem que trabalhava na prefeitura de Sinimbu foi falar com a minha mãe. Um tempo depois, estava eu lá cantando na ExpoSim.
Gisele Feraboli: gisele@jornalahora.inf.br
