Torcedor apaixonado pelo Grêmio, Ismael Worn, o “Mael”, 35, vive a expectativa de ver o Tricolor ser mais uma vez campeão mundial. Sócio desde 2005, quando o time viveu o pior momento desde a fundação, Mael divide o tempo livre com a família e a paixão pelo clube.
• Por que e como você se tornou gremista?
Me tornei sócio naquela avalanche de associações na segunda divisão, quando o clube estava prestes a quebrar. Ou a torcida abraçava ou não sei o que seria do time.
• Quais as vantagens que tem em ser torcedor do Grêmio?
Vantagens é o caminhão de amigos que fiz nestes anos de Olímpico e Arena. Lugares que conheci viajando. Não foram muitos, porém, deixaram histórias que jamais sairão da minha memória.
• Qual é a mais marcante?
A história mais marcante aconteceu em um jogo contra o Liverpool, no Estádio Centenário, no Uruguai. Devido ao preço dos ingressos para os visitantes, eu e dois amigos entramos na torcida adversária. Ter que ver os gols do Grêmio sem poder comemorar foi a coisa mais difícil que fiz na vida.
• E as desvantagens?
Não tem muitas. A principal é que tira um pouco do tempo com a mulher e a família. Outra desvantagem é a corneta, mas essa na proporção certa é válida e saudável.
• Como é essa relação com a família, eles te apoiam?
A mulher Carmen e a filha Iasmin apoiam, em parte, porém, reclamam um pouco dos horários e das datas, quando há jogos muito seguido. Mas no fundo entendem o vício.
• Se você não fosse gremista, seria o quê?
Se não fosse gremista, acredito que não gostaria de futebol. Para mim futebol é igual a Grêmio.
• Em que você se identifica mais com o Grêmio na vida real e profissional?
Estilo aguerrido e determinado de nunca desistir, por maior que seja a dificuldade.
• O que o Grêmio representa na sua vida?
Grêmio na minha vida é como aquela música da geral. É um vício que não queria deixar, é uma loucura que jamais vou curar.
• Se o Grêmio for campeão do mundo, o que mudará na tua vida?
Vai mudar que serei bicampeão mundial e que também cai a última corneta colorada, mesmo não fazendo sentido para mim a do Mundial Fifa.
Ezequiel Neitzke: ezequiel@jornalahora.inf.br