“Na Apae, pude ajudar e me emocionar”

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“Na Apae, pude ajudar e me emocionar”

Magiela Cristina Dresch, 54, trabalha faz 29 anos como professora de Educação Física. Ao longo deste tempo, em meio a outras escolas, dedicou-se aos alunos da Apae Lajeado. Medalhas e troféus em competições foram apenas algumas das conquistas da docente,…

“Na Apae, pude ajudar e me emocionar”

Magiela Cristina Dresch, 54, trabalha faz 29 anos como professora de Educação Física. Ao longo deste tempo, em meio a outras escolas, dedicou-se aos alunos da Apae Lajeado. Medalhas e troféus em competições foram apenas algumas das conquistas da docente, apaixonada pelo que faz.
• Como iniciou na profissão?
Sempre quis ser professora de Educação Física, porque gosto muito de esportes e competições. Me formei na Unisc, em Santa Cruz do Sul, em 1988, e fiz concursos. Passei no municipal e comecei a trabalhar na Alfredo Lopes, onde fiquei por dois anos dando aulas para as séries iniciais. Após, como já tinha feito voluntariado na Apae e trabalhado um ano particular na entidade, a direção me conhecia, solicitaram minha cedência para a Apae de Lajeado. Depois, no concurso estadual, também fui cedida para lá.
• Como professora de Educação Física o que te motivou a escolha pela Apae?
Me realizei. Lá, me vi muito feliz na minha profissão. Na Apae, pude ajudar, me emocionar com o ganho motor dos alunos, me emocionar com o meu trabalho. Não foi uma questão de escolha, mas de identificação e realização. Sou grata aos profissionais que no início me acolheram e a Deus por proporcionar um trabalho tão prazeroso.
• De que forma pôde auxiliar, com o teu trabalho, as pessoas com deficiência (PCDs)?
Minhas primeiras conquistas foram com as Olimpíadas Apaeanas. Ao longo destes 29 anos, a Apae Lajeado ganhou diversas medalhas e troféus. Também participamos do Festival Nossa Arte, que tem várias modalidades, entre elas, a dança.
Junto com a minha colega Francine Roberta Becker, batalhamos muito com os alunos nas coreografias. E a cada apresentação eles demonstram que a dança é um momento de encanto e realização. Ela possibilita uma melhora fundamental na autoestima e desenvolvimento psicomotor como um todo.
• Quais as maiores dificuldades para o desenvolvimento deles?
Há algum tempo, os deficientes em geral não eram estimulados a participar da sociedade. Sair de casa, ir à praça, participar de festas. Hoje, com todo o trabalho e serviço prestados a eles e às famílias, pode-se dizer que a sociedade os recebe e aceita suas dificuldades, pois foi desmitificada a realidade das PCDs. As Apaes estão sempre de portas abertas para receber a comunidade e incentivar os cidadãos para que façam seu papel. Para que enxerguem as PCDs com potencial a ser desenvolvido e sem discriminação.

Carolina Chaves da Silva: carolina@jornalahora.inf.br

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