Dois projetos de lei encaminhados no início desta semana à câmara, pelo Executivo, solicitam autorização para dois pedidos de empréstimo. A pretensão é fazer um deles, de R$ 20 milhões, com a Caixa Econômica Federal (CEF), por meio do programa Avançar Cidades – remodelação do PAC. Outro, de R$ 5 milhões, deve ser encaminhado ao Badesul.
Ambos têm como objetivo a realização de obras na cidade. O montante maior deverá ser usado no capeamento de três ruas, duas delas no Moinhos e outra no Conventos. Também servirá para a pavimentação de outras nove vias, algumas por completo, como a avenida dos Ipês, no bairro Montanha; a Érico Weber, no bairro Floresta; e Romeu Armange, no Conventos. O asfalto da avenida Benjamin Constant também terá continuidade até a José Franz.
Do montante, ainda serão destinados R$ 3 milhões para duplicação e ajustes da ponte da Benjamin Constant, sobre a ERS-130, no bairro Florestal. O intuito é dobrar a largura da passagem, a fim de melhorar o fluxo no local. Congestionamentos são comuns nos fins de tarde. Além disso, R$ 1 milhão do recurso será usado na compra de abrigos para pontos de ônibus, em locais não definidos.
“Ainda estamos formulando os orçamentos. Essa é uma base. Mas com a contrapartida do município de R$ 2 milhões, estimamos que conseguiremos fazer todas essas obras”, afirma Isidoro Fornari, coordenador do Setor de Projetos Especiais. Ele explica que o critério para seleção das ruas foi a ligação que fazem entre bairros e microrregiões da cidade. Além disso, são vias extensas, com dificuldade para serem enquadradas no sistema de calçamento comunitário. “Algumas têm muita área pública e os moradores ficariam prejudicados.”
Avenidas deterioradas
Já o empréstimo menor deverá ser usado só para recuperação de capas asfálticas deterioradas, nas principais ruas da cidade. Os locais ainda não foram definidos. Nesse caso, a contrapartida do município está prevista em R$ 500 mil.
Burocracia
O Executivo não tem previsão de concretização dos projetos. Fornari espera a autorização da câmara ainda este ano para encaminhar os pedidos o quanto antes. A partir daí, o município dependerá da CEF e do Badesul. Posteriormente, ainda será necessário fazer os projetos definitivos e licitar as obras.
Carolina Chaves da Silva: carolina@jornalahora.inf.br
