Polícia na escola

Editorial

Polícia na escola

O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), feito pela Brigada Militar em todo o país, tem uma função relevante na comunidade. Voltado aos alunos do Ensino Fundamental, ensina princípios de cidadania e debate os perigos do…

O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), feito pela Brigada Militar em todo o país, tem uma função relevante na comunidade. Voltado aos alunos do Ensino Fundamental, ensina princípios de cidadania e debate os perigos do consumo de drogas.
A abordagem parte de uma estratégia de policiamento, com o princípio de conscientizar as crianças e também fortalecer valores e vínculos sociais. Lições que serão levadas pelos participantes por toda a vida.
A modernidade e a urbanização alteram valores e impõem padrões distintos. Os mais jovens estão mais suscetíveis a desvios de conduta. Por vezes, estar em um grupo de amigos pode significar riscos para o futuro. Por isso, o acompanhamento familiar é tão importante.
Como a rotina de trabalho por vezes impõe sobre os pais um distanciamento, programas como o Proerd podem abrir os olhos das crianças para valorizar o respeito às regras coletivas, ao outro e também à disciplina.
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Também há um trabalho de aproximação. Ter a polícia na escola significa estreitar laços. Há uma integração dos estudantes com os representantes da corporação. Os oficiais são treinados para as aulas. Trata-se de uma forma de combater a presença das drogas, um formato de combate à drogadição logo na base.
Com um caráter social preventivo, abre-se a oportunidade de incluir no sistema educacional conceitos de justiça social, podendo reduzir problemas locais que afetam a segurança pública. Essa aliança entre Brigada Militar, professores e comunidade escolar desenvolve atitudes voltadas a resistir à pressão da oferta de drogas e do uso da violência.
Difícil de medir a eficácia do Proerd. Nenhuma iniciativa também está imune às críticas. Ainda assim, se o programa conseguir despertar o interesse de um aluno, fazer dele um agente de transformação, já terá valido a pena.
Nestes quase 30 anos de projeto, houve evoluções. Importante manter a dinâmica. O pensamento dos estudantes hoje é diferente de quando o programa foi implementado. Sem os ajustes e atualizações, ficaria obsoleto. Por fim, cabe ressaltar: a educação é função de todos.

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