Pella Bethânia comemora 125 anos

Taquari

Pella Bethânia comemora 125 anos

Criada em 19 de novembro de 1892, pelo pastor Michael Haetinger, a Comunidade Pella Bethânia atende pessoas idosas e com deficiência a partir dos 18 anos, que precisam de cuidados especiais constantes. Uma festa de integração foi realizada no domingo…

Pella Bethânia comemora 125 anos
Vale do Taquari

Criada em 19 de novembro de 1892, pelo pastor Michael Haetinger, a Comunidade Pella Bethânia atende pessoas idosas e com deficiência a partir dos 18 anos, que precisam de cuidados especiais constantes.

Uma festa de integração foi realizada no domingo para comemorar os 125 anos de fundação. A programação iniciou com culto, seguido de apresentações culturais, almoço e baile. Conforme a pastora e diretora Ana Paula Genehr, o objetivo foi alcançado. “Recebemos a visita de milhares de pessoas da região. Todos puderam conhecer nosso trabalho e necessidades”, comenta.

Para ela, o dia foi de alegria para os 170 residentes, pois tiveram a oportunidade de festejar com familiares e amigos. “Eles adoram receber visitas. Temos que fortalecer as parcerias para que mais pessoas venham desfrutar do nosso ambiente, em meio à natureza e levar carinho e atenção aos nossos residentes”, destaca.

Conforme a diretora das Marcas Mutantes e responsável pela Comunicação Estratégica da Marca, Elizete de Azevedo Kreutz, a Pella é de fato uma comunidade e por isso deixou de usar o termo asilo. “Aqui temos no centro o ser humano. Todos os residentes aqui estão amplamente cuidados, recebem carinho e proteção. A base é na sociedade. Por isso é preciso que esaa a ampare e contribua para que possa completar muitos anos de atendimento às essas pessoas que vivem com muita dignidade”, afirma.

“Lutamos pela sobrevivência”

Segundo Herbert Carlos Lohmann, presidente da instituição, completar 125 anos é um marco histórico. “Hoje festejamos a superação de vários sacrifícios para manter as portas abertas. Ajudamos pessoas abandonadas na velhice ou com deficiência a viver bem e a formar uma nova família”, comenta.

Para Lohmann, o maior desafio é manter o atendimento humanizado. Por mês, o custo chega a R$ 400 mil. Sem renda fixa, a entidade depende quase exclusivamente de doações do governo, empresas, desconto do Imposto de Renda e doações de pessoas civis. “Lutamos pela sobrevivência. Nossa missão é cuidar de vidas e com dignidade”, aponta.

O ex-prefeito de Marques de Souza, Gelsi Arend, foi um dos primeiros a firmar convênio com a comunidade para oferecer atendimento a pessoas com necessidades especiais ou idosas, sem amparo da família.

Acompanhe
nossas
redes sociais